Título: A Batalha da Fé
(ver nota histórica)
Hebreus 11:1 “Ora, a fé é a
certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não
vemos.”
A bíblia diz que a fé é a prova
das coisas que não vemos, não precisamos “ver para crer”. Por outro lado, tanto
no cristianismo quanto no judaísmo, a fé está vinculado à história, por
exemplo,
I Coríntios 15:14 “E, se Cristo
não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
É por isso que hoje eu gostaria
de discorrer sobre o relato bíblico mais bem documentado pela história e pela
arqueologia.
Em 1830, o pesquisador Coronel R.
Taylor, Cônsul Geral Britânico em Bagdá, descobre em Nínive um prisma de 6
faces todo escrito em cuneiforme (nome dado por nós a esta escrita devido ao
fato dela ser feita com uma espécie de cunha e seus caracteres terem esta mesma
forma).
Na época de sua descoberta, a
escrita cuneiforme ainda não havia sido decifrada. Somente no século XX foram
encontrados documentos que esclareciam em partes a complexidade de entendimento
desta escrita, sua tradução foi uma tarefa muito árdua.
A tradução da escrita cuneiforme
revelou o misterioso conteúdo do prisma. Se tratava dos anais de guerra de
Senaqueribe, descrevendo diversas de suas campanhas militares, entre as quais
uma de especial interesse, pois se constitui num importante relato fora da
Bíblia, de um episódio bíblico. A campanha (terceira relatada no prisma) de
Senaqueribe contra Jerusalém. O relato bíblico encontra-se em II Reis 18 e 19;
Isaías 36 e 37; II Crônicas 32.
(2Cr32:1) Depois destas coisas e
destes atos de fidelidade, veio Senaqueribe, rei da Assíria e, entrando em
Judá, acampou-se contra as cidades fortes, a fim de apoderar-se delas.
Quem era Senaqueribe?
Filho de Sargão II, Senaqueribe
foi o segundo rei da dinastia sargônida da Assíria. Ele é um dos mais
famosos reis assírios, subiu ao trono no ano 704 a.C. e reinou até 681 a.C. O
rei Sargão II tinha um punho de ferro e as cidades de Judá eram obrigadas a
pagar impostos.
Isaías 20:1 - No ano em que Tartã,
enviado por Sargão, rei da Assíria, veio a Asdode, e guerreou contra Asdode, e
a tomou;
Quando ele morreu, estas cidades
se revoltaram. Contudo, temendo uma represália do novo rei, Senaqueribe,
começaram a preparar-se para as consequências. Depois de 4 anos Senaqueribe
começou a sua campanha militar. Como eram as guerras antigamente? Quando
assistimos a um filme histórico, em menos de duas horas, vemos o início e o fim
de uma guerra. Mas, será que as guerras na antiguidade eram assim, tão rápidas?
(II Reis 17:5) E o rei da Assíria
subiu por toda a terra, e chegando a Samaria sitiou-a por três anos.
As cidades antigamente eram
muradas. Os campos e criação ficavam do lado de fora e, muitas vezes os poços e
fontes de água. Por ocasião de uma guerra, as pessoas se recolhiam dentro da
cidade e os portões eram fechados. A melhor tática de ataque era o cerco.
Cercava-se a cidade com os exércitos inimigos, e esperava-se que a mesma se
rendesse por falta de água ou comida.
Ezequias preparou-se, portanto,
para resistir, a fim de libertar o seu povo das influências assírias. Tomou
medidas destinadas a defender Jerusalém contra o ataque inevitável dos
assírios.
“teve conselho com os seus
príncipes e os seus poderosos, para que se tapassem as fontes das águas que havia
fora da cidade; e eles o ajudaram.
Assim muito povo se ajuntou e tapou todas as fontes, como também o ribeiro que corria pelo meio da terra, dizendo: Por que viriam os reis da Assíria, e achariam tantas águas?
Ezequias, cobrando ânimo, edificou todo o muro que estava demolido, levantando torres sobre ele, fez outro muro por fora, fortificou a Milo na cidade de Davi, e fez armas e escudos em abundância.
Assim muito povo se ajuntou e tapou todas as fontes, como também o ribeiro que corria pelo meio da terra, dizendo: Por que viriam os reis da Assíria, e achariam tantas águas?
Ezequias, cobrando ânimo, edificou todo o muro que estava demolido, levantando torres sobre ele, fez outro muro por fora, fortificou a Milo na cidade de Davi, e fez armas e escudos em abundância.
(II Reis 20:20) Ora, o restante
dos atos de Ezequias, e todo o seu poder, e como fez a piscina e o aqueduto, e
como fez vir a água para a cidade, porventura não estão escritos no livro das
crônicas dos reis de Judá?
Os vestígios arqueológicos desses
preparativos são espetaculares.
Para o seu abastecimento de água,
Jerusalém dependia da fonte de Giom, situada na encosta da colina a Leste da
cidade. Esta fonte era particularmente vulnerável, dado que estava situada fora
das muralhas. Construir paredes fortificada não era possível. A partir do Monte
das Oliveiras, situado nas proximidades, os arqueiros inimigos poderiam
facilmente atingir quem fosse buscar água. Era, portanto, imperioso levar a
água da fonte de Giom para o interior das muralhas, onde os sitiados poderiam
abastecer-se sem correr riscos.
Cavaram, pois, um túnel com mais
de 500 metros no terreno rochoso. Esse túnel levou a água da fonte de Giom para
um lugar a Oeste da cidade de Davi, no interior das novas muralhas mandadas
construir por Ezequias. Esse lugar, onde se podia conseguir água em completa
segurança, foi chamado de tanque de Siloé. Foi aí que, muito mais tarde, Jesus
curou um cego.
O que mais fascina nesta obra de
engenharia, é a forma com que ele foi construído. Num certo lugar do túnel, foi
descoberta uma inscrição em hebraico que dá informações sobre a realização
deste projeto. Duas equipes de operários trabalharam simultaneamente, começando
nas duas extremidades do traçado. Utilizando uma tecnologia bastante primitiva,
os trabalhadores tiveram que corrigir o traçado inúmeras vezes, a fim de
permitirem o encontro das duas equipes. No fim dos trabalhos, a extremidade
oeste teve de ser baixada dois metros, de modo a obter um desnível suficiente
para que a água se escoasse para o reservatório.
Inscrição encontrada no túnel que
descreve os trabalhos
|
"(...) quando o túnel estava
seco. E este era o caminho no qual estava sendo cavado. Enquanto (...) estavam
ainda (...) picaretas, cada homem após seu companheiro, e enquanto ainda
restavam três cúbitos para ser cavado, foi ouvida a voz de um homem chamando
seu companheiro, pois havia uma separação entre os dois grupos um que vinha cavando
da direita e outro da esquerda. E quando o túnel estava seco, os homens
quebravam a rocha, cada homem seguindo seu companheiro, picareta após picareta;
e então a água escorreu da fonte em direção ao reservatório por 1200 cúbitos e
o peso da rocha acima da cabeça dos trabalhadores era de cem
cúbitos."
Dados do Túnel de Ezequias:
533 m./ 1749 pés sob a terra.
533 m./ 1749 pés sob a terra.
320 m./ 1056 pés de superfície.
Altura: 1.1-3-4 m (3.6 pés -
11.22 pés).
Largura: 0.58-0.65 m de largura
(1 ¾ -2 pés). Profundidade: 52 m/ 170 pés do topo do morro. Gradiente: 7 pés.
Tempo de construção: 7-9 meses.
Ainda hoje, este túnel é
utilizado e pode ser visitado. É um passeio refrescante num dia quente de
Verão. Munido de uma lanterna, o visitante atento pode ver, na rocha, as marcas
das ferramentas usadas pelos trabalhadores, bem com o lugar onde se encontraram
as duas equipes.
Sem oxigênio, sem iluminação
adequada, o túnel foi sendo construído. Quando nós estamos com a vida em risco realizamos
coisas fantásticas, é nos momentos de crise que nos tornamos criativos.
A posição das picaretas se
invertem no ponto de encontro dos grupos de trabalhadores.
Então finalmente Senaqueribe
inicia sua campanha.
II Reis 18:13 “No ano décimo
quarto do rei Ezequias, subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as
cidades fortificadas de Judá, e as tomou.”
“Quanto a Ezequias, o judeu, que
não se submeteu a meu jugo: quarenta e seis cidades fortes, cidades muradas,
bem como as cidades pequenas naquela área, as quais eram sem número, com
aríetes e catapultas, e com ataques por minas, túneis e retaguarda eu sitiei e
lhes tomei duzentas mil e cento e cinquenta pessoas, grandes e pequenos, homens
e mulheres, mulas e jumentos, camelos, gado e ovelhas sem número eu tomei e
contei como espólio. (Prisma de Senaqueribe)
Entre as cidades conquistadas,
destaca-se a segunda mais importante cidade de Judá – Laquis (a primeira mais
importante era Jerusalém). A próxima cidade a ser conquistada seria Jerusalém.
Laquis era uma cidade fortificada com muros
e o portal a esquerda, mantendo a cidade do lado direito. Esta era uma
importante tática de guerra, pois a maioria dos guerreiros são destros e
carregam o escudo na mão esquerda, devido a posição dos flecheiros, são
obrigados a passar o escudo para a direita e a espada para a esquerda, da qual
ele não tem muita habilidade.
Niníve foi escavada por Henry Layard no século XIX. Foi encontrado um palácio com 220 cômodos. No centro do palácio havia um corredor central com 3 portais. Em cada porta, duas esfinges gigantescas. Adentrando na sala, a mias importante do palácio havia 13 painéis em alto relevo que mostrava uma batalha vitoriosa de Senaqueribe contra a cidade de Laquis.
Niníve foi escavada por Henry Layard no século XIX. Foi encontrado um palácio com 220 cômodos. No centro do palácio havia um corredor central com 3 portais. Em cada porta, duas esfinges gigantescas. Adentrando na sala, a mias importante do palácio havia 13 painéis em alto relevo que mostrava uma batalha vitoriosa de Senaqueribe contra a cidade de Laquis.
A conquista de Laquis pelos
exércitos assírios, em 701 a.C., é a história bíblica mais documentada pela
arqueologia.
A cidade mais importante do Reino
de Judá depois de Jerusalém, Laquis sucumbiu numa batalha terrível e
sangrenta cujos impressionantes detalhes só foram revelados milênios
depois, pelas escavações arqueológicas no local.
Foram encontrados diversos crânios rachados, bolas de pedra utilizadas em fundas, pontas de flecha e marcas de fogo. O episódio, relatado nos livros de Reis, Crônicas e Isaías, e nos anais do rei Senaqueribe, é também retratado em painéis do palácio real em Nínive, hoje guardados no Museu Britânico. Essa história dramática, contudo, teve um final surpreendente, com nuances que só se tornaram conhecidas graças às descobertas arqueológicas.
Foram encontrados diversos crânios rachados, bolas de pedra utilizadas em fundas, pontas de flecha e marcas de fogo. O episódio, relatado nos livros de Reis, Crônicas e Isaías, e nos anais do rei Senaqueribe, é também retratado em painéis do palácio real em Nínive, hoje guardados no Museu Britânico. Essa história dramática, contudo, teve um final surpreendente, com nuances que só se tornaram conhecidas graças às descobertas arqueológicas.
Se você estive em Jerusalém, qual
seria sua emoção, você vive na capital, o que acha que o rei Senaqueribe faria
se conseguisse dominá-la?
Então Ezequias, rei de Judá,
enviou ao rei da Assíria, a Laquis, dizendo: Pequei; retira-te de mim; tudo o
que me impuseres suportarei. Então o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de
Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro.
Assim deu Ezequias toda a prata que se achou na casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei.
2 Reis 18:14,15
Assim deu Ezequias toda a prata que se achou na casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei.
2 Reis 18:14,15
16 Naquele tempo cortou
Ezequias o ouro das portas do templo do Senhor, e das ombreiras, de que ele,
rei de Judá, as cobrira, e o deu ao rei da Assíria.
“Veio sobre Ezequias o terror de
minha majestade e os árabes e suas tropas mercenárias que ele trouxe para
fortificar Jerusalém, sua cidade real, desertaram. Além dos trinta talentos de
ouro e oitocentos talentos de prata, gemas antimônio, joias, grandes cornélias,
móveis incrustados de marfim, peles e presas de elefante, ébano, caixas de
madeira, toda a espécie de tesouro, bem como suas filhas, seu harém, seus
músicos, os quais trouxe a mim em Nínive, minha cidade real, para pagar
tributos e aceitar a servidão ele enviou seus mensageiros.” (Prisma de
Senaqueribe)
Contudo enviou o rei da Assíria a
Tartã, e a Rabe-Saris, e a Rabsaqué, de Laquis, com grande exército ao rei
Ezequias, a Jerusalém; subiram, e vieram a Jerusalém. E, subindo e vindo eles,
pararam ao pé do aqueduto da piscina superior, que está junto ao caminho do
campo do lavandeiro.
E chamaram o rei; e saíram a eles Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista.
E Rabsaqué lhes disse: Ora, dizei a Ezequias: Assim diz o grande rei, o rei da Assíria: Que confiança é esta em que te estribas?
Dizes tu (porém são palavras só de lábios): Há conselho e poder para a guerra. Em quem, pois, agora confias, que contra mim te rebelas?
[... ]
Se, porém, me disserdes: No Senhor nosso Deus confiamos; [...]
E chamaram o rei; e saíram a eles Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista.
E Rabsaqué lhes disse: Ora, dizei a Ezequias: Assim diz o grande rei, o rei da Assíria: Que confiança é esta em que te estribas?
Dizes tu (porém são palavras só de lábios): Há conselho e poder para a guerra. Em quem, pois, agora confias, que contra mim te rebelas?
[... ]
Se, porém, me disserdes: No Senhor nosso Deus confiamos; [...]
Então disse Eliaquim, filho de
Hilquias, e Sebna e Joá, a Rabsaqué: Rogamos-te que fales aos teus servos em
siríaco; porque bem o entendemos; e não nos fales em judaico, aos ouvidos do
povo que está em cima do muro.
Porém Rabsaqué lhes disse: Porventura mandou-me meu senhor somente a teu senhor e a ti, para falar estas palavras e não antes aos homens, que estão sentados em cima do muro[...]
Rabsaqué, pois, se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e respondeu, dizendo: Ouvi a palavra do grande rei, do rei da Assíria.
Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar da sua mão;
Nem tampouco vos faça Ezequias confiar no Senhor, dizendo: Certamente nos livrará o Senhor, e esta cidade não será entregue na mão do rei da Assíria.
Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: [...]
Porém Rabsaqué lhes disse: Porventura mandou-me meu senhor somente a teu senhor e a ti, para falar estas palavras e não antes aos homens, que estão sentados em cima do muro[...]
Rabsaqué, pois, se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e respondeu, dizendo: Ouvi a palavra do grande rei, do rei da Assíria.
Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar da sua mão;
Nem tampouco vos faça Ezequias confiar no Senhor, dizendo: Certamente nos livrará o Senhor, e esta cidade não será entregue na mão do rei da Assíria.
Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: [...]
porque vos incita, dizendo: O
Senhor nos livrará.
Porventura os deuses das nações puderam livrar, cada um a sua terra, das mãos do rei da Assíria?
Porventura os deuses das nações puderam livrar, cada um a sua terra, das mãos do rei da Assíria?
[...] Quais são eles, dentre
todos os deuses das terras, que livraram a sua terra da minha mão, para que o
Senhor livrasse a Jerusalém da minha mão?
O próprio Ezequias, como um pássaro numa gaiola, fechou-se em Jerusalém, sua cidade real. Suas cidades, as quais eu espoliei, cortei de sua terra e a Mitinti, rei de Ashdod, Padi, rei de Ekron, e Silli-bêl, rei de Gaza, as dei. E assim diminuí sua terra. Aumentei o antigo tributo.
O próprio Ezequias, como um pássaro numa gaiola, fechou-se em Jerusalém, sua cidade real. Suas cidades, as quais eu espoliei, cortei de sua terra e a Mitinti, rei de Ashdod, Padi, rei de Ekron, e Silli-bêl, rei de Gaza, as dei. E assim diminuí sua terra. Aumentei o antigo tributo.
(Prisma de Senaqueribe)
E orou Ezequias perante o Senhor
e disse: Ó Senhor Deus de Israel, que habitas entre os querubins, tu mesmo, só
tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra.
Inclina, Senhor, o teu ouvido, e ouve; abre, Senhor, os teus olhos, e olha; e ouve as palavras de Senaqueribe, que enviou a este, para afrontar o Deus vivo.
[...]
Agora, pois, ó Senhor nosso Deus, te suplico, livra-nos da sua mão; e assim saberão todos os reinos da terra que só tu és o Senhor Deus.
Então Isaías, filho de Amós, mandou dizer a Ezequias: Assim diz o Senhor Deus de Israel: O que me pediste acerca de Senaqueribe, rei da Assíria, ouvi.
Inclina, Senhor, o teu ouvido, e ouve; abre, Senhor, os teus olhos, e olha; e ouve as palavras de Senaqueribe, que enviou a este, para afrontar o Deus vivo.
[...]
Agora, pois, ó Senhor nosso Deus, te suplico, livra-nos da sua mão; e assim saberão todos os reinos da terra que só tu és o Senhor Deus.
Então Isaías, filho de Amós, mandou dizer a Ezequias: Assim diz o Senhor Deus de Israel: O que me pediste acerca de Senaqueribe, rei da Assíria, ouvi.
[...]
Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará contra ela trincheira alguma.
Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o Senhor.
Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará contra ela trincheira alguma.
Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o Senhor.
[...]
Sucedeu, pois, que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram cadáveres.
Então Senaqueribe, rei da Assíria, partiu, e se foi, e voltou e ficou em Nínive.
2 Reis 19:15-36
Sucedeu, pois, que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram cadáveres.
Então Senaqueribe, rei da Assíria, partiu, e se foi, e voltou e ficou em Nínive.
2 Reis 19:15-36
185 mil solados derrotados, mas o
prisma não relata este fato. Será que podemos confiar no relato bíblico? Como
saber o que aconteceu sem recorrer a Bíblia? Através da arqueologia!
Não há provas arqueológicas de
que Senaqueribe conquistou Jerusalém.
O mais importante compartimento
do palácio de Senaqueribe em Nínive, comemora a vitória sobre a segunda cidade mais importante......porque
a principal cidade de Judá não foi conquistada!
32 Reis 19:32 “Portanto, assim
diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade...”
Nos nossos momentos de crise
podemos ter a mesma certeza, é Deus quem nos conduz a cada batalha, e é o autor
de cada vitória. Aqueles que depositam sua confiança nele, podem estar certos
de que nenhuma situação, por mais aterrorizadora que seja, poderá abalar os
cristãos sinceros.
Quem nos separará do amor de
Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez,
ou o perigo, ou a espada?
[...] Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 8:35-39
[...] Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 8:35-39
https://www.youtube.com/watch?v=mnfwh15m9EM
Nota histórica
https://moriacenter.com/tunel-de-ezequias-tres-enigmas/?lang=pt-br
Nota histórica
https://moriacenter.com/tunel-de-ezequias-tres-enigmas/?lang=pt-br
No ano 705 AC, o rei assírio Sargão II, destruidor de Samaria e um dos monarcas mais poderosos do império assírio, cai morto em batalha na região do Cáucaso e seu corpo é levado pelo inimigo.
Um presságio terrível, o qual ecoou por todo o Oriente Médio, e um sinal claro para todos os reinos vassalos da região de que chegou a hora propícia de quebrar o jugo assírio. Nesse contexto, o rei Ezequias, em aliança com, entre outros, os reis de Babilônia e Tiro, empreende tremendas obras de fortificação para preparar Judá, e especialmente sua capital Jerusalém, enfrentando o assédio que certamente viria depois que o império conseguisse se recuperar.
Como eles foram guiados nas profundezas da rocha até se conhecerem?
Na verdade, a resposta a essa pergunta nos foi legada pelos próprios escribas do reino, mas nossa incapacidade de entender uma palavra-chave na inscrição do Siloe nos impede de entender sua explicação:
A inscrição do Siloe, escrita em um hebraico bíblico bonito e muito claro (fora da palavra-chave), e provavelmente copiada do Livro de Crônicas dos Reis de Judá, tem a seguinte redação:
“Enquanto, [os escavadores batiam suas] picaretas um na direção do outro, e faltando três côvados para furar, foi ouvida a voz de um chamando ao outro porque havia um zdh na rocha no sul e no norte”.
Muito claro: eles se ouviram uns aos outros porque havia algo chamado em hebraico zdh (זדה) na rocha, mas o que significa a palavra-chave zdh? Não sabemos. Não existe na Bíblia ou em qualquer outra língua semita com a qual possamos compará-la. Talvez um termo técnico de engenharia.
Melvi, Atlântica (mong)
ResponderExcluirLoty (Itanhaém )
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