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Adoração


Dai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o Senhor na beleza da santidade. Salmos 29:2
Introdução: O pecado alterou os planos de Deus para o nosso mundo.
Se não fosse a história do pecado a Bíblia teria apenas dois capítulos: Gên.. 1 e 2; que descrevem o ato criador de Deus. Seria tudo o que você e eu precisaríamos conhecer.
De Gên.. 3 a Apoc. 22 encontramos a descrição pormenorizada da história do pecado – sua origem, consequências e solução.
Se fossemos resumir a bíblia em duas palavras, quais seriam? Gên.. 1 e 2 fala da criação, Gên.. 3 a Apoc. 22, fala da redenção. Criação e Redenção resumem perfeitamente toda o sentimento bíblico.
I. Deus Criador e Proprietário.
1. Deus é o criador de todas as coisas. Podemos dar glórias a Deus, porque não somos um aborto da natureza, nem tão pouco o resultado de milhões de anos de evolução. Não somos primos do macaco! Somos filhos de Deus. Fomos criados por Ele e para Ele. Fomos criados para adorá-Lo. Gên. 2:7. Desde o Éden Deus tem procurado inculcar na mente do homem, a verdade que fomos criados por Ele.,
2. A árvore do conhecimento do bem e do mal representa esse esforço divino. Para que Adão, Eva e seus descendentes jamais se esquecessem deste fato, Ele deu-lhes uma ordem: “Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Gên.. 2: 16,17. A permissão divina dada aos nossos primeiros pais de comerem dos frutos de todas as árvores do jardim, bem como a proibição de comerem da árvore do conhecimento do bem e do mal, falam da soberania de Deus.  A árvore do conhecimento do bem e do mal, foi o único teste de Deus para revelar se nossos primeiros pais, realmente dariam a Ele o primeiro lugar na vida e no coração. O dia que o casal edênico comeu daquele fruto, rejeitou a ideia de Deus como o Criador, soberano, a quem devia obediência. Desse momento em diante o homem deixa de adorar a Deus, perde sua inocência, torna-se pecador e a morte a sua sorte. É expulso do Éden, e privado do convívio direto com Deus.
3. Dízimo em Lugar da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Hoje, não temos mais a árvore do conhecimento do bem e do mal entre nós, para nos lembrar que temos um criador, porém, em seu lugar, Deus estabeleceu o sistema de dízimos. “Todos os dízimos da terra, seja dos cereais, seja das frutas das árvores, pertencem ao Senhor; são consagrados ao Senhor”. Levítico 27:30
Este texto ensina que Deus, como o doador de todos os nossos bens:
• Tem uma reivindicação sobre todos eles;
• Que Seu reclamo deve ser nossa primeira consideração;
• Que uma bênção especial sobrevirá a todo aquele que honrar esse reclamo. Aqui se estabelece um princípio que se vê em todo o trato de Deus com os homens. O Senhor colocou nossos primeiros pais no jardim do Éden. Cercou-os de tudo aquilo que lhes poderia trazer a felicidade, e lhes ordenou que o reconhecessem como o possuidor de todas as coisas. Fez crescer, no jardim, toda árvore agradável à vista ou boa para comer; mas dentre elas, fez uma reserva. De todas as demais, Adão e Eva podiam comer livremente; mas, sobre essa única árvore, disse Deus: “Dela não comereis.” Aí estava a prova de sua gratidão e lealdade a Deus. Assim nos têm o Senhor comunicado as mais ricas bênçãos celestiais, ao nos dar Jesus. Com Ele, nos tem dado gozar abundantemente todas as coisas. Os produtos da terra, abundantes colheitas, os tesouros de ouro e de prata, são dádivas Suas. Casas e terras, o alimento e o vestuário, colocou-os na posse dos homens. Pede que O reconheçamos como o doador de todas as coisas; e, por essa razão, diz: De todas as vossas posses reservo a décima parte para Mim, além das dádivas e ofertas, que devem ser trazidas à casa do Meu tesouro. É essa provisão que Deus faz para levar avante a obra do evangelho.” RH, 4 de Fevereiro de 1902. O dízimo é hoje, um dos testes de Deus que revelam explicitamente se realmente damos a Ele o primeiro lugar em nossa vida, se O aceitamos como criador.
CM - Pag. 65
Assim nos tem o Senhor comunicado as mais ricas bênçãos celestiais, ao nos dar Jesus. Com Ele, nos tem dado desfrutar abundantemente todas as coisas. Os produtos da terra, abundantes colheitas, os tesouros de ouro e de prata, são dádivas Suas. Casas e terras, o alimento e o vestuário, colocou-os na posse dos homens. Pede que O reconheçamos como o Doador de todas as coisas; e, por essa razão, diz: De todas as vossas posses reserva a décima parte para Mim, além das dádivas e ofertas, que devem ser trazidas à casa do Meu tesouro. É essa a provisão que Deus fez para levar avante a obra do evangelho.
4. Os dízimos são do Senhor, santos são ao Senhor. Lev. 27:30 É como que o tributo que prestamos ao Senhor, Criador/Proprietário.
5. O dízimo é um ato de adoração e reconhecimento de Deus como Criador, proprietário de todos as coisas. O verdadeiro filho de Deus ao adorá-Lo com os bens materiais, o faz com a consciência que cada centavo entregue a Deus, seja, como dízimo ou oferta, antes da devolução já Lhe pertencia.  
• O solo que o lavrador cultiva; Tudo que a terra produz. Sal. 104:14;
Toda vida animal Sal. 50: 10,11;
Os minerais – prata, ouro ...são dEle. Ageu 2:8
Nós mesmos pertencemos a Ele. Feliz o homem que entende isto! Quando pois entregamos nossas contribuições, estamos dando provas de que, à semelhança de Abraão, reconhecemos que o “Deus Altíssimo é o possuidor dos céus e da terra”. Gên. 14:22 Abraão entregou o dízimo a Deus por intermédio de Melquisedeque, o rei-sacerdote (E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou seus inimigos em suas mãos". E Abrão lhe deu o dízimo de tudo. Gênesis14:20). Segundo o livro aos Hebreus, no capitulo 7, Melquisedeque é um importante tipo de Cristo (Sem pai, sem mãe, sem genealogia, sem princípio de dias nem fim de vida, feito semelhante ao Filho de Deus, ele permanece sacerdote para sempre. Hebreus 7:3). Melquisedeque dá a Abraão pão e vinho, símbolos do sacrifício de Cristo (Então Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, trouxe pão e vinho Gênesis 14:18).
 Abraão reconhece sua dívida para com Deus entregando a Melquisedeque os dízimos de seus despojos. Em outras palavras, devolver o dízimo é a forma bíblica de dizer a Deus “muito obrigado” por tudo o que Ele tem feito por nós. Gênesis 14:19,20 afirma solenemente que Abraão era dizimista, por isso, foi abençoado por Deus. Abraão não dizimou porque simplesmente teria que fazê-lo. Ele dizimou porque amava ao Senhor, e sabia, em seu coração, que um mínimo de 10% de suas rendas pertencia ao Criador. Devemos praticar o dízimo porque, em Cristo, somos herdeiros de Abraão.” E se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão, e herdeiros segundo a promessa”(Gal. 3:29). Jesus então conclui que devemos seguir o exemplo de Abraão: “...Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão”. (Jó. 8:39)
II. Deus Redentor. ... tu, Senhor, és o nosso Pai, e desde a antiguidade te chamas nosso Redentor. Isaías 63:16
Com a entrada do pecado, a humanidade ficou sob a sentença de morte. Desprovida de virtude própria para solucionar o problema do pecado, passou a necessitar de alguém, de um substituto perfeito, santo, para tomar o seu lugar. Foi aí que Deus ofertou à humanidade o que tinha de mais precioso nos céus: Seu Filho.
1. Cristo – Nosso Redentor. Deus procurou inculcar na mente dos nossos primeiros pais a dura realidade de que eram pecadores, merecedores da morte (Rom. 6:23), mas que tinham um substituto, um redentor que morreria em seu lugar – Jesus.
2. Redenção Ilustrada no Sacrifício de Animais O primeiro ato de Deus, depois do pecado, foi ilustrar esta verdade. Deus tomou um cordeiro e o entregou a Adão para que ele o sacrificasse . Adão segura o cordeiro de forma diferente das outras vezes. Sente seu coração pulsar mais forte; sua respiração torna-se ofegante, o animal como que pressentia o que estava para acontecer. Adão, então, derrama o sangue do cordeiro naquele primeiro sacrifício. Aquilo marcou a vida de Adão. O seu sentimento era que seu pecado causaria a morte do próprio criador. Isso o atormentava! “As ofertas sacrificais foram ordenadas por Deus a fim de serem para o homem uma perpétua lembrança de seu pecado, e um reconhecimento de arrependimento do mesmo, bem como seriam uma confissão de sua fé no Redentor prometido. Destinavam-se a impressionar a raça decaída com a solene verdade de que foi o pecado que causou a morte. Para Adão, a oferta do primeiro sacrifício foi uma cerimônia dolorosíssima. Sua mão deveria erguer-se para tirar a vida, a qual unicamente Deus podia dar. Foi a primeira vez que testemunhava a morte, e sabia que se ele tivesse sido obediente a Deus não teria havido morte de homem ou animal. Ao matar a inocente vítima, tremeu com o pensamento de que seu pecado deveria derramar o sangue do imaculado Cordeiro de Deus. Esta cena deu-lhe uma intuição mais profunda e vívida da grandeza de sua transgressão, que coisa alguma a não ser a morte do amado Filho de Deus poderia expiar”. PP. 68.
3. Oferta do Homem a Deus – Gratidão pela Redenção. Hoje não sacrificamos mais animais para nos lembrar que temos um Redentor, não obstante necessitamos que esta verdade tome posse do nosso coração, pois “o evangelho é eterno” Apoc.14:6. Para nos lembrar que somos pecadores e que temos um redentor, Deus estabeleceu o sistema de ofertas voluntárias. Oferta, é demonstração de gratidão a Deus pela salvação.
ILUSTRAÇÃO – Quando alguém visita um chefe de governo é apropriado levar-lhe um presente. Os chefes de estado quando visitam um ao outro, trocam presentes. Não deveríamos também nós, seres mortais, ao nos apresentarmos perante o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, levar-lhe uma dádiva em reconhecimento à sua grandeza, e nossa sujeição a Ele? A oferta é um ato de adoração e de declaração da dignidade, do valor e da honorabilidade daquele a quem ofertamos. A oferta é ainda uma demonstração de gratidão a tudo aquilo que Deus fez por nós. O nosso Deus continua afirmando que, não podemos comparecer diante dEle com nossas mãos vazias. Exo. 34:20.
a. Ofertar é um ato de adoração. Mat. 2:11. “Entrando na casa, viram o menino com Maria, Sua mãe. Prostrando-se, o adoraram.” Mat. 2:11. Através da humilde aparência exterior de Jesus, reconheceram a presença da Divindade. Deram-Lhe o coração como a seu Salvador, apresentando então suas dádivas – “ouro, incenso e mirra”. Que fé a sua!” DTN. 64. Eles estavam à procura de Jesus, e o objetivo era adorá-Lo. É fato que traziam presentes para o Senhor, mas o que disseram não foi: “Viemos trazer-lhe presentes”. Não! Tinham ido ali para adorá-Lo. Os presentes foram, portanto, os meios pelos quais expressaram adoração.
b. O ensino de Jesus. Jesus ensinou o seguinte: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem, e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu ...porque, onde está o seu tesouro, aí estará também o teu coração”. Mat. 6:19-21. O próprio Jesus já havia dito: “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o coração...” Mar. 12:30. Será que quando Ele afirmou: “porque onde está o teu tesouro ali estará também o teu coração”, não estaria querendo ensinar-nos o que significa adorar a Deus “de todo coração?”. Feliz o homem que entende que tudo quanto possui, na verdade pertence a Deus, e que ao dedicar seus bens materiais ao serviço do Senhor, está com isto, adorando a Deus de todo o coração.
III. Tudo pertence a Deus e a Ele deve ser revertido (Ofertado). Enquanto o dízimo representa nosso reconhecimento de Deus como Criador, proprietário de todas as coisas, nossas ofertas, entregues ao Senhor, materializam nossa gratidão por todas as bênçãos, especialmente a benção da redenção em Jesus. Desta maneira, o dízimo deve ser considerado como o mínimo recomendável de contribuição, e não como o limite máximo da responsabilidade financeira do cristão. Ele é apenas o primeiro degrau da escada, o ponto de partida para uma contribuição liberal que atinja as raias do sacrifício. A palavra dízimo, tanto no hebraico (maaser) como no grego (dekate), significa um décimo. Essas expressões dez, décimo, décima parte, eram entendidas pelos povos semitas, especialmente os judeus, como sendo a menor parte, o mínimo que um adorador poderia entregar a Deus. Quando Deus solicitou o dízimo, a 10ªparte de nossas rendas, o judeu já processou: Ele está pedindo o mínimo.
Dois exemplos: 1. A destruição de Sodoma e Gomorra. Gên. 18. Depois de anunciar a Abraão que essas cidades seriam destruídas, Jesus envia os dois anjos que O acompanhavam às cidades da planície para retirarem dali, Ló e sua família. Abraão intrigado pergunta ao Senhor: “Destruirás o justo com o ímpio?” V.23 “Não fará justiça o juiz de toda terra?” V.24. Agora começa uma sequência de perguntas: Se houver ali 50 justos ainda assim destruirás as cidades? V.21. A resposta de Deus foi: Não destruirei, pouparei a cidade toda por amor eles. V.26. Se houver 45 justos? ... 40 ... 30 ... 20 justos? Vv. 27-31 A resposta divina foi invariavelmente a mesma: Não destruirei, pouparei a cidade toda por amor deles. “Disse ainda Abraão: Não se ire o Senhor, se lhe falo somente mais esta vez: Se porventura, houver ali dez? respondeu o Senhor: Não destruirei por amor dos dez. Tendo cessado de falar a Abraão, retirou-Se o Senhor; e Abraão voltou para o seu lugar” v. 32,33 Porque Abraão não continuou seu interrogatório: e se tiver nove, seis, cinco...? Porque ele parou em dez? Porque dez, para um Judeu, é a menor parte, é o mínimo a ser apresentado a Deus. Como Ló, pôde morar naquela região por tanto tempo e não ter preparado dez adoradores para o Senhor? Seria o mínimo que ele deveria ter feito. Na mentalidade judaica, dez é o mínimo que alguém pode apresentar a Deus. Envergonhado Abraão silencia-se.
2. A menor oferta aceita por Deus como expiação para o Pecados. Lev. 4, 5
a) Quando o holocausto era pelo do Sacerdote, sacrificava-se um novilho. Lev. 4:4.
b) Quando era pelo povo em geral – O animal seria um novilho V. 15
c) Quando era pelo príncipe – O animal seria um bode V. 23
d) Quando era por uma pessoa comum da congregação – O animal seria uma cabra V. 28 “Se suas posses não lhe permitirem trazer duas rolas ou dois pombinhos, então, aquele que pecou trará, por sua oferta, a décima parte de um efa de flor de farinha como oferta pelo pecado; não lhe deitará azeite, nem lhe porá em cima incenso, pois é oferta pelo pecado”. Lev. 5:11. “Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão”. Heb. 9:22. Atentemos para expressão “quase todas as coisas....se purifica com sangue”. Porque quase tudo e não tudo? Era a provisão de Deus para o miserável pecador, arrependido, que não tinha sangue para apresentar ao Senhor, para remissão dos seus pecados. Se não tivesse sangue, deveria apresentar alguma coisa ao Senhor, o mínimo que seria aceito, “a décima parte de um efa de farinha” Lev. 5:11. Porque nenhum adorador deve comparecer diante do Senhor com suas mãos vazias. Os Judeus tinham uma medida que era exatamente a décima parte de um efa – o GOMER. Por que Moisés escolheu a expressão, “décima parte” e não um gomer? Para impressionar ao povo, que aquilo era o mínimo que Deus aceitaria como oferta de expiação.
Dízimo é o meu reconhecimento de Deus como Criador.
Oferta é a minha gratidão a Deus como Redentor.
Dízimo, um décimo de nossas rendas, é portanto o mínimo exigido por Deus como nosso reconhecimento dEle como criador. É o mínimo, para a manutenção do ministério. Oferta é a minha demonstração de gratidão a Deus pela salvação em Jesus Cristo. É o mínimo para a manutenção da igreja local. Como então, eu daria para o meu Deus menos que o mínimo, como oferta de gratidão pela salvação operada na cruz, se dízimos e ofertas são iguais, são igualmente santos, são igualmente importantes aos olhos de Deus? A conclusão lógica é que a oferta não deveria ser menor que o dízimo. Deverá ser pelo menos igual ao dízimo, podendo ser maior.
• A prática do Povo Judeu. Segundo Deut. 12:6 os judeus, motivados pela lei do amor, arrependimento e gratidão chegavam a devolver, além do dízimo, nada mais, nada menos que seis tipos de ofertas diferentes. “A fim de promover a reunião do povo para serviço religioso, bem como para se fazerem provisão aos pobres, exigia-se um segundo dízimo de todo o lucro”. PP. 565. Todo Judeu que recebia salário, que tinha renda ao longo do ano devolvia o primeiro dízimo, para a manutenção dos levitas e um segundo dízimo para a manutenção dos serviços de adoração no templo e para atender aos pobres, viúvas, órfãos e estrangeiros. “Alguns conscientes devolviam a Deus cerca de um terço de todas as suas rendas em beneficio de interesses religiosos e para os pobres”. Test. Vol. 4 pág 467. “Quão diversa é a ordem de coisas nos nossos dias! As reivindicações e reclamos do Senhor são deixados para o fim, se é que recebem alguma atenção. No entanto, nosso trabalho necessita de dez vezes mais meios agora do que necessitava os judeus” CSM. 68. “O evangelho, estendendo-se e ampliando-se, exigia maiores providências para manter a luta depois da morte de Cristo, o que tornou a lei de dar ofertas necessidade mais urgente que sob o governo hebraico. Agora Deus requer, não menores, mas maiores dádivas que em qualquer outro período da história do mundo”. TS.Vol.1.P. 371. “Deus não requer menos de nós do que requeria de Seu povo, na antiguidade. Suas dádivas a nós não são menores, mas maiores que as concedidas ao antigo Israel. Seu serviço exige agora, e sempre exigirá recursos.” CSM. 71.
Por que ofertamos menos que os judeus, se: • Recebemos maiores bênçãos? • As necessidades da igreja hoje são maiores?
Descansemos na certeza de que Ele abrirá as janelas dos céus e derramará sobre nós bênçãos sem medidas. Mal. 3:10. “Nosso Pai celeste tem mil maneiras de nos prover as necessidades, das quais nada sabemos. Os que aceitam como princípio dar lugar supremo ao serviço de Deus verão desvanecidas as perplexidades e terão caminho plano diante de si”. CBV. 481.
Conclusão:
Há mais de cem anos, Henry P. Crowell contraiu tuberculose e ficou sabendo que nunca concretizaria seu sonho de tornar-se pregador. Depois de ouvir um sermão de Dwight L. Moody, ele orou: "Senhor, não posso ser pregador, mas posso ser um bom comerciante. Se me permitires ganhar dinheiro, eu o usarei para Teu serviço." Um médico aconselhou-o a trabalhar ao ar livre. Ele seguiu o conselho e, depois de sete anos, reconquistara a saúde. Comprou então o pequeno e desmantelado moinho Quaker, em Ravenna, Estado de Ohio. O empreendimento prosperou e, leal à sua promessa, Crowell devolveu fielmente o dízimo. Dentro de dez anos, a Aveia Quaker era um nome conhecido. Durante os 40 anos seguintes, Crowell deu 60 a 70 por cento de sua renda para a causa de Deus! Poderiam ser citados outros exemplos dos benefícios de um dízimo e ofertas fiéis. Mas as grandes vantagens para aqueles que devolvem o dízimo e contribuem com ofertas generosas, não são benefícios materiais, mas bênçãos espirituais.
Resumindo a Bíblia em uma palavra essa sem duvida será – Adoração. Fomos criados como já vimos para adorar a Deus. A entrada do pecado, roubou de Deus a adoração que lhe era devida. Fomos redimidos para voltarmos a adorá-Lo.
O adoramos com os bens – Dízimos, reconhecendo-O como criador; e ofertas, agradecendo-O pela salvação. Os escritores do Antigo Testamento perceberam os direitos de Deus sobre a vida do homem à luz da criação – Dízimo. Os profetas do Novo Testamento viram-nos à luz do Calvário – Ofertas.
Quando chegamos ao ponto de reconhecer que tudo o que temos e somos pertence a Deus, a obediência fiel às expectativas dEle se torna um prazer. Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de Ti, e das Tuas mãos To damos. I Crôn. 29:14.


       
 
 


















  

 





   











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