O Cristo Que Amamos Está Vivo!
DRAMATIZAÇÃO
Ornamentação
Colocar no palco ou na parede de
frente um painel com três cruzes grandes presas no lençol. A cruz de Cristo (a
do meio) deve estar mais alta. Fazer o contorno do monte com giz de cor, ou lã
escura. Se possível, colocar um foco de luz por trás do lençol, embaixo da cruz
de Cristo (pode-se usar um abajur sem a cúpula). Prender na parte de cima do
lençol o tema da peça.
o narrador deve ficar escondido e
falar bem alto. As testemunhas devem se vestir de roupas da época. Aproveitar
lençóis, panos listrados, cetins, lenços, alfinetes, sandálias de couro, etc.
Usar a criatividade...
Durante a peça toda, pode haver
um fundo musical. Alguns passos importantes para o sucesso da dramatização:
1) Escolher o responsável pela
dramatização, o narrador, as testemunhas, o responsável pela música,
ornamentação e solista.
2) Marcar uma reunião com todos
da equipe, para delegar tarefas, marcar os ensaios e conhecer a peça, através
da sua leitura e de textos bíblicos sobre a morte
e a ressurreição de Cristo.
3) A peça deverá ter no mínimo
cinco ensaios; deverão ocorrer fora do horário de qualquer trabalho da igreja.
Nos dois últimos ensaios, marcar quanto tempo a peça durou e ensaiar com a
ornamentação, vestes, músicas, etc.
4) Tanto o narrador quanto as
testemunhas devem ser pessoas desinibidas e desembaraçadas no falar.
5) As testemunhas devem ler os
textos bíblicos relacionados com o personagem que fará o monólogo; procurar
vivê-lo e fazer gestos para que haja uma melhor transmissão de mensagem.
Narrador - Em dia triste e sombrio para a humanidade, três cruzes
se ergueram no monte Calvário. O suplício da cruz era reservado para os
criminosos judeus. Os romanos não o usavam para seus compatriotas. Era grande
desonra ser condenado a morrer na cruz. Era, pois, a mais infamante e terrível
forma de castigar o mais vil criminoso. Porém, naquele dia de terror e trevas,
preso a uma cruz, ladeado por dois criminosos, por crime que não cometera,
pendia aquele que se apresentava como Filho de Deus, e espalhara, na sua
passagem por este mundo, a grande mensagem do amor.
Várias Vozes - Curando enfermos, ressuscitando mortos, perdoando
pecados enfrentando os maus, fortalecendo a fé, animando os fracos.
Narrador - Apesar de ser ele o amor, não o amaram. Apesar de viver
o amor tiraram-lhe a própria vida.
Narrador - Não creram que ele fosse o Messias; mesmo os seus mais
íntimos amigos ficaram desapontados e fugiram. (Ler o texto de Isaías 53.4-7, com
bastante expressão.)
Várias vozes - (com entusiasmo e crescendo.) Crucifica-o!
Crucifica-o! Crucifica-o! (1 voz) (3 vozes) (5 vozes).
Narrador - Como aceitar um rei derrotado? Um rei morto numa
terrível cruz? O dia foi triste e frio, porque a chama não ardia mais em seus
corações.
Mas ao raiar do terceiro dia a
chama se acendia novamente. O túmulo estava vazio e o singelo lençol que cobria
o corpo do Mestre estava no chão...
Pois o Cristo que amamos, está
vivo!!!
Solo - "Porque Ele
Vive", hino 70 - Hinário Adventista.
Narrador - Voltemos nossas mentes para muitos séculos atrás e
ouçamos testemunhas que viram o nosso Cristo ressuscitado.
OBS - As testemunhas entrarão uma a uma e ficarão no palco, numa
posição que não seja incômoda, mas que também não se torne semelhante a uma
estátua.
1 - Eu sou Maria, mãe de Tiago.
Fui com Maria Madalena e outras amigas ver o sepulcro onde tinham colocado o
corpo de Jesus, o nosso Mestre. Os dias estavam muito tristes para nós, porque
queríamos lembrar tudo que tinha acontecido com Jesus na terra, e enquanto
falávamos, sempre nos deparáva¬mos com a lembrança desoladora de que Jesus
tinha sido crucificado!
Quando cheguei ao jardim naquela
madrugada, a pedra se encontrava afastada da porta e lá estava um anjo, sentado
sobre a pedra. Ele nos convidou a entrar e ver onde Jesus tinha estado. Anunciou-nos
que o Mestre havia ressuscitado, e mandou-nos avisar os discípulos. Que
alegria! Este dia foi o melhor de todos! Ele está vivo! Saímos logo para dar a
notícia.
2 - Eu sou Pedro. Neguei o Mestre
durante o seu julgamento. Como me arrependi. E depois Jesus apareceu em nosso
meio, e eu já sabia, já acreditava que ele estava vivo, pois eu tinha visto a
sepultura vazia. Mas eu me sentia desanimado e aflito, porque negara a Jesus.
Foi à beira-mar que ele veio, quando falou comigo e perguntou se eu o amava.
Sim. Eu o amo! Eu lhe disse isto. Jesus me perdoou.
E eu agora não me envergonho do nome de Cristo. Quero anunciar a todos que o
Cristo que amamos está vivo.
3 - Eu sou Cléofas. Estava
andando a caminho de Emaús com um companheiro, quando um homem entrou para a
nossa companhia e começou a conversar conosco. Que diferentes as suas palavras!
Os nossos corações ardiam quando ele explicava as Escrituras. Já era tarde e
pedi que ele ficasse conosco... Só quando paramos para tomar uma refeição
juntos é que percebemos que era Jesus mesmo. E voltamos alegres para contar
isto aos irmãos de Jerusalém.
4 - Eu sou Maria Madalena.
Naquela madrugada, deixei que as outras voltassem, e fiquei ali chorando junto
ao túmulo, pois faltava eu ver o meu Senhor. Foi quando enxerguei dois anjos
que falaram comigo. Mas quando ouvi alguém atrás de mim, voltei-me e ele me
perguntou também por que eu chorava, e a quem eu procurava. Naturalmente,
pensei que era o jardineiro, e lhe disse que estava procurando meu Mestre, mas,
oh! então ele disse meu nome, e eu o reconheci! Era ele! Meu Mestre! Vivo!
Poderoso! Quero contar a todos que Cristo vive! Que conhecê-lo vale a pena,
pois Cristo Jesus ensinou-me que o passado pode ser perdoado, e que a vida pode
ser nova, agradecida, vivida com a presença de Deus.
5 - Eu sou João, o discípulo
amado de Jesus, reconhecido pelo privilégio de ter vivido no mundo quando ele
pôde me chamar. As mulheres nos disseram que Jesus estava vivo. Foi uma manhã
feliz! Pedro e eu corremos até o túmulo. Cheguei, mas esperei que Pedro
entrasse primeiro, e nós vimos os panos dobrados. Não havia pessoa alguma ali.
Não! Meu Mestre tinha ressuscitado! Isto fez toda a diferença para mim. Naquela
mesma noite ele veio estar conosco à mesa. A porta estava trancada, mas não o
impediu de entrar. Depois o vimos outras vezes. Não há dúvida. Era ele mesmo. E
quando subiu ao céu, diante de nossos olhos, depois de dar ordens de contarmos
as boas novas, ele nos mandou o Consolador, sua presença conosco.
Narrador - A Deus toda honra e toda glória, pois o Cristo que
amamos está VIVO! Cantemos todos juntos, com bastante entusiasmo, o hino 16 do
Hinário Adventista – “A Deus demos Glória”.
A História da Páscoa
“Meu Dever”
Era desprezado, e o mais
rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer.
E, como ovelha, muda perante os
seus tosquiadores , ele não abriu a sua boca.
Mas ele foi transpassado pelas
nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz
a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Certamente ele
tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si.
Por isso eu lhe darei muitos como
a sua parte e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a
sua alma na morte.
Foi contado com os
transgressores, contudo levou sobre si o pecado de muitos, e pelos
transgressores intercedeu.
Então foi por isso que Pilatos
tomou a Jesus e mandou açoitá-lo.
Os soldados, tendo tecido uma
coroa de espinhos, puseram-lhe na cabeça, e vestiram-no com um manto de
púrpura. Chegavam-se a ele e diziam: Salve, rei dos judeus! E davam-lhe
bofetadas.
Saiu pois Jesus trazendo a coroa
de espinhos e o manto de púrpura.
Disse-lhe Pilatos: Eis o homem!
Então o entregou para ser crucificado.
E tiraram a Jesus e o levaram. E
João testemunhou dizendo: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
“A Crucificação”
Quando chegaram ao lugar chamado
Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um á direita, outro a
esquerda. Contudo Jesus dizia: -“ Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que
fazem”
Então, repartindo as vestes dele,
lançaram sortes.
O povo estava ali e a tudo
observava.
Também as autoridades zombavam e
diziam: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é de fato o Cristo de Deus, o
escolhido.
Igualmente os soldados o
escarneciam e trouxeram-lhe vinagre, dizendo: Se tu és o rei dos judeus,
salva-te a ti mesmo.
Também sobre ele estava esta
epígrafe: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
Um dos malfeitores crucificados
blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e nós
também. Respondendo-lhe porém o outro repreendeu-o, dizendo:
- “Nem ao menos temes a Deus,
estando sob igual sentença? Nos na verdade com justiça, porque recebemos o
castigo que os nossos atos merecem, mas este nenhum mal fez”.
E acrescentou: Jesus, lembra-te
de mim quando entrares no teu reino.
Jesus lhe respondeu:
- “Em verdade te digo, que hoje
estarás comigo no paraíso.”
Já era quase sexta e,
escurecendo-se o sol, houve trevas sobre toda a terra até a hora nona. E
rasgou-se pelo meio o véu do santuário.
Então Jesus clamou em alta voz:
- Pai, nas tuas mãos entrego o
meu espírito!
E dito isto, expirou.
Vendo o centurião o que havia
acontecido, deu glória a Deus, dizendo:
Verdadeiramente este homem era
justo.
“O Sepultamento”
E eis que certo homem chamado
José de Arimatéia, tendo procurado a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus, e ,
tirando-o o do madeiro, envolveu-o num lençol de linho e depositou-o num túmulo
aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado.
Era o dia da preparação e
começava o sábado. As mulheres que tinham vindo da Galileia com Jesus,
seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado. Então,
retiraram-se para preparar aromas e bálsamos. E no sábado descansaram, segundo
o mandamento.
“A Ressurreição”
Mas, no primeiro dia da semana, alta
madrugada, Maria Madalena e a outra Maria e as demais que estavam com elas,
foram ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. E encontraram a pedra
removida do sepulcro; mas, ao entrar, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
Aconteceu que, perplexas a esse
respeito, apareceram-lhe dois varões com vestes resplandecentes. Estando elas
possuídas de temor, baixando os os olhos para o chão, eles lhes falaram:
- Porque buscais entre os mortos
ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos
preveniu, estando ainda na Galiléia, quando disse: Importa que o Filho do homem
seja entregue nas mãos de pescadores e seja crucificado e ressuscite no
terceiro dia.
Então se lembraram das suas
palavras. E, voltando do túmulo, anunciaram todas estas coisas aos onze e a
todos os demais que com eles estavam. E iam conversando a respeito de todas as
coisas sucedidas.
Aconteceu que, enquanto
conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou-se e ia com eles. Os seus
olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer. Então lhes perguntou
Jesus:
- Que é isso que vos preocupa e
de que ides tramando à medida que caminhais?
Um porém, respondeu, dizendo:
- És o único, porventura, que,
tendo estado em Jerusalém, ignoras as ocorrências destes últimos dias?
Ele lhes perguntou:
- Quais?
E explicaram:
O que aconteceu a Jesus, o
Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e
de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o
entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram. Ora, nós esperávamos
que fosse ele que havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já
este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam.
Então lhes disse Jesus:
- Ó néscios, e tardos de coração
para crer tudo o que profetas disseram:
E, começando por Moisés,
discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava
em todas as Escrituras. Então se lhes abriram os olhos, e reconheceram; mas ele
desapareceu da presença deles.
“A Esperança”
Quem me dera fossem agora
escritas as minhas palavras! Quem me dera fossem gravadas em livro!
Porque eu sei que o meu Redentor
vive, e por fim se levantará sobre a terra.
Graças a Deus que nos dá a
vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
Acróstico
Esther Duarte Costa
P áscoa é uma passagem da morte para a vida,
A través de Jesus que foi morto e reviveu.
S
e você nEle crê, perdoado será,
C onforme na Bíblia, Ele prometeu.
O
uça com atenção: não endureça seu coração.
A
manhã será tarde; hoje é o dia aceitável.
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