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Com Certeza

 

Espírito de Profecia  

 


 

“Com certeza Adonai, o SENHOR Soberano, não realizará nada sobre a terra sem primeiro revelar os seus desígnios aos seus servos escolhidos, os profetas” (Amós 3:7).

 

Introdução

 Que verso poderoso! Que certeza para amanhã! Que retrato amoroso e atencioso de nosso Senhor Deus! Deus compartilha conosco os eventos que ocorrerão e afetarão nossa vida.  

 Por que Deus faz isso? Porque nos ama. Seu amor O leva a transpor a barreira do pecado ao usar Seus profetas, pessoas como nós. Por meio deles, Ele nos chama ao arrependimento e nos diz o que irá acontecer a fim de que estejamos preparados. Os profetas estão em uma missão de amor do próprio Pai. Seu propósito é fazer com que o maior número possível de pessoas esteja salvo em Seu reino. É por isso que Ele revela “o seu desígnio”.

 Hoje, consideraremos como isso foi trabalhado nos tempos bíblicos e além.

 

I. Por meio de Seus profetas, Deus advertiu o antigo Israel e

outras nações quanto a perigos e tentou atraí-los a Si.

 

 Amós inicia com advertências da punição vindoura às nações vizinhas de Israel seus pecados. Mas a mensagem de Amós logo se volta contra Judá e então para sua principal preocupação, o reino do norte, Israel.

A leitura atenta de Amós revela os pecados do povo: orgulho, egoísmo e opressão, para mencionar alguns, que eram notórios nos reinos do norte e do sul. A situação era pior em Israel, devido à adoração ao bezerro, instituída por seu primeiro rei, Jeroboão I (ver 1 Reis 12:25-33).

Deus comissionou Amós e Oseias para profetizarem especialmente contra o reino do norte;

Mas Amós considerava ser seu dever advertir Israel, Judá e também as nações vizinhas sobre os juízos divinos que viriam sobre eles se persistissem no pecado. 

Deus é amor. Ele nos dá a oportunidade de confessarmos e abandonarmos nossos pecados. Amós 5:4 diz: “Pois esta é a convocação de Yahweh à nação de Israel: ‘Buscai-me e vivei!’.

Em amor, Deus dá Suas advertências a fim de que as pessoas possam vir a Ele e viver. Ezequiel 33:11, diz: “[...] Tão certo como Eu vivo, diz Yahweh, o SENHOR Deus, não tenho qualquer prazer na morte do incrédulo, mas sim a minha alegria está em que o ímpio venha a ser convertido, se desvie do seu mau caminho e viva! Convertei-vos! Desviai dos vossos maus caminhos! Por que o teu povo haveria de perecer, ó Casa de Israel?”

Mesmo em Suas mensagens mais severas de advertência, os profetas de Deus estão dando mensagens de amor, na esperança de obter seu arrependimento e salvação. É por isso que Ele afasta a cortina sobre o futuro e mostra qual será o resultado se o povo não mudar.

 Mas quando Deus pronuncia um juízo vindouro sobre uma nação ou povo, já é muito tarde para o arrependimento? Não, Deus mudará o resultado se eles se arrependerem. Jeremias 18:8: “e se esta nação que Eu adverti converter-se da sua infidelidade e malignidade, então Eu voltarei atrás e mudarei a ordem de punição que houvera previsto e decretado impor-lhe. 

Ellen G. White escreveu a respeito desse princípio em “Devemos lembrar que as promessas e ameaças de Deus são igualmente condicionais” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 67).

 Antes de destruir Nínive, Deus enviou Jonas para advertir o povo, dando-lhes a oportunidade de se arrepender (Jonas 1:1, 2). O povo se voltou para Deus e Ele afastou a catástrofe (Jonas 3:5-10).

Deus nos dá a oportunidade de confessar e de abandonar nossos pecados. É isso o que Deus estava fazendo através de Amós também.

Devido ao formalismo religioso e à degeneração moral das pessoas, Deus ordenou a Amós para dizer ao reino do norte que uma calamidade era iminente. No capítulo 7, Deus apareceu a Amós sobre um muro e com um prumo em Sua mão (versos 7, 8). Amós apelou para o arrependimento e mudança de comportamento.

 Vemos assim que, por meio de Seus profetas, Deus amorosamente advertiu Israel e as outras nações quanto ao perigo e tentou atraí-los a Si.   

 

II.      Por    meio de      Seus profetas,     Deus nos    revelou, antecipadamente, seu ato redentor para nos atrair a Ele:

enviaria um Salvador para viver e morrer por nós.  

 O primeiro indício do plano de Deus veio a Adão e Eva, exatamente depois de seu pecado. O próprio Deus disse à serpente: “Estabelecerei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o descendente dela; porquanto, este te ferirá a cabeça, e tu lhe picarás o calcanhar” (Gênesis 3:15).

Ao se aproximar o tempo de Jesus fazer Sua aparição, Deus suscitou um profeta, João Batista, para chamar o povo ao arrependimento e proclamar de Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29). Para os judeus que ouviam João, o significado claro era que ali estava Aquele a quem todos os cordeiros sacrificados, ao longo das eras, representavam. O sangue de Jesus seria derramado para reconciliar os pecadores com Deus. Unicamente Sua morte poderia prover o perdão dos pecados.  Deus deu Seu filho para morrer a fim de que pudéssemos ter a oportunidade de viver com Ele por toda a eternidade no lar que Ele nos está preparando. O que poderia ser uma maior prova de Seu amor!

E visto que Ele queria que recebêssemos Seu Filho e crêssemos nEle, enviou essas mensagens proféticas com muita antecedência a fim de que pudéssemos reconhecer o Salvador quando Ele viesse. 

Deus capacitou João para reconhecer quem Jesus de fato era e para anunciar que Deus estava cumprindo Suas profecias.

Então, por meio de Seus profetas, Deus advertiu o antigo Israel e outras nações do perigo que corriam e tentou atraí-los a Si. Por meio de Seus profetas, Deus também nos disse, com antecedência, sobre Seu ato central para nos redimir e atrair-nos a Ele: enviaria um Salvador para viver e morrer por nós.

 

III. Por meio de Seus profetas, Deus nos falou de Seu plano de eliminar o pecado e resgatar Seu povo.

 

A Bíblia nos apresenta profecias maravilhosas sobre a volta de Jesus. Daniel interpretou a última parte do sonho de Nabucodonosor onde uma pedra atingia a imagem das nações e as substituía:  ⁴⁴ Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, Daniel 2:44

Quando Jesus ascendeu ao Céu, anjos proclamaram aos discípulos a maravilhosa certeza: “Esse Jesus, [...] retornará do mesmo modo como o viste subir” (Atos 1:11). 

Naturalmente, o próprio Jesus, o maior dos profetas, nos disse: “E, quando Eu me for e vos tiver preparado um lugar, virei de novo e vos levarei para mim, a fim de que, onde Eu estiver, estejais vós também” (João 14:3).

Ele falou dos sinais de Sua vinda os quais se encontram em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21. 

Jesus advertiu sobre o surgimento de falsos cristos e de falsos profetas que enganariam a muitos (Mateus 24:24). Ele não advertiu contra receber qualquer profeta, mas contra receber falsos profetas que seriam reconhecidos por seus frutos (Mateus 7:15, 16).

O profeta Joel havia predito que: "E, depois disso, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas
profetizarão, os velhos terão sonhos, os jovens terão visões. 2:28

E, em Apocalipse 12:17 e 19:10 (RA), João posteriormente profetizou sobre o remanescente do verdadeiro povo de Deus, nos últimos dias: “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”, que é o “espírito de profecia”, o Espírito Santo trazendo o dom profético novamente ao povo de Deus.

Deus novamente teria uma voz profética, como preparo para o maior evento de todas as épocas: a volta de Jesus. Essa voz ajudaria a guiar o povo de Deus através dos dias enganosos do tempo do fim para sua própria salvação e os ajudaria a ver como Deus deseja que contem aos outros e os tragam a Ele também.

Assim como João Batista ajudou a preparar o povo para a primeira vinda de Jesus, de igual forma Deus usaria o dom de profecia para ajudar a preparar o povo para a segunda vinda de Jesus.

Os adventistas do sétimo dia acreditam que Ellen G. White manifestou esse dom de profecia. Seu ministério profético veio no tempo certo, na progressão dos eventos, de acordo com as Escrituras. Suas mensagens nos ajudaram a unificar as doutrinas bíblicas corretas. Ela apontou para os males que necessitam ser corrigidos. Deus lhe deu instrução quanto à organização da igreja, sobre saúde, publicações, educação e muitos outros tópicos que têm ajudado a tornar nosso viver cristão vibrante, nossa igreja forte, e nossa ação missionária eficaz.

Acima de tudo, ela nos aponta à breve volta de nosso Salvador e Redentor, instando-nos não apenas a sermos diligentes, mas a usar o tempo remanescente para trazer o maior número possível de pessoas ao conhecimento de Jesus e a honrá-Lo em sua obediente adoração e viver diário.

Deus a tem usado para nos ajudar a estarmos preparados para o que virá. 

Por meio da Bíblia e do dom de profecia, Deus continua a revelar Seus segredos sobre todas as coisas que nos impedirão o arrependimento e de fazer a Sua vontade. Ao irmos e falarmos ao mundo que Jesus virá novamente, agimos assim sabendo que Deus está conosco.

 

Resumo e Apelo

 

De Gênesis ao Apocalipse, vemos que Deus advertiu o povo e a nação. Porém, antes da destruição, Ele dá oportunidade ao arrependimento.

Hoje, em nosso mundo contemporâneo, Ele ainda nos fala por meio da Bíblia e do Espírito de Profecia.

Há pessoas ao nosso redor que não compreendem claramente os tempos nos quais vivemos. Elas necessitam ter uma palavra segura do Senhor.  Necessitam conhecer a respeito de um Deus amoroso e cuidadoso que deseja que estejam prontas. 


2023 - Náutica; Bitarú

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