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Capítulo 1—“Deus conosco”
Ele será chamado pelo nome de
Emanuel(que quer dizer: ”Deus conosco)”. Mateus 1:23. O brilho do “conhecimento
da glória de Deus” vê-se “na face de Jesus Cristo”. Desde os dias da eternidade
o Senhor Jesus Cristo era um com o Pai; era “a imagem de Deus”, a imagem de Sua
grandeza e majestade, “o resplendor de Sua glória”. Foi para manifestar essa
glória que Ele veio ao mundo. Veio à Terra entenebrecida pelo pecado, para
revelar a luz do amor de Deus, para ser “Deus conosco”.
Portanto, a Seu
respeito foi profetizado: “Será o Seu nome Emanuel”. Isaías 7:14. Vindo habitar
conosco, Jesus devia revelar Deus tanto aos homens como aos anjos. Ele era a Palavra
de Deus — o pensamento de Deus tornado audível. Em Sua oração pelos discípulos,
diz: “Eu lhes fiz conhecer o Teu nome” — misericordioso e piedoso, tardio em
iras e grande em beneficência e verdade — “para que o amor com que Me tens
amado esteja neles, e Eu neles esteja”. João 17:23. Mas não somente a Seus
filhos nascidos na Terra era feita essa revelação. Nosso pequenino mundo é o
livro de estudo do Universo. O maravilhoso desígnio de graça do Senhor, o
mistério do amor que redime, é o tema para que “os anjos desejam bem atentar”,
e será seu estudo através dos séculos sem fim. Mas os seres remidos e os não
caídos encontrarão na cruz de Cristo sua ciência e seu cântico. Ver-se-á que a
glória que resplandece na face de Jesus Cristo é a glória do abnegado amor. À
luz do Calvário se patenteará que a lei do amor que renuncia é a lei da vida
para a Terra e o Céu; que o amor que “não busca os seus interesses” (1
Coríntios 13:5) tem sua fonte no coração de Deus; e que no manso e humilde
Jesus se manifesta o caráter dAquele que habita na luz inacessível ao homem. No
princípio, Deus Se manifestava em todas as obras da criação. Foi Cristo que
estendeu os céus, e lançou os fundamentos da Terra. Foi Sua mão que suspendeu
os mundos no espaço e deu forma às flores do campo. “Ele converteu o mar em terra
firme”. Salmos 66:6. “Seu é o mar, pois Ele o fez”. Salmos 95:5. Foi Ele quem
encheu a Terra de beleza, e de cânticos o ar. E sobre todas as coisas na terra,
no ar e no firmamento, escreveu a mensagem do amor do Pai. Ora, o pecado
manchou a perfeita obra de Deus, todavia permanecem os traços de Sua mão. Mesmo
agora todas as coisas criadas declaram a glória de Sua excelência. Não há nada,
a não ser o coração egoísta do homem, que viva para si. Nenhum pássaro que
fende os ares, nenhum animal que se move sobre a terra, deixa de servir a
qualquer outra vida. Folha alguma da floresta, nem humilde haste de erva é sem
utilidade. Toda árvore, arbusto e folha exalam aquele elemento de vida sem o
qual nenhum homem ou animal poderia existir; e animal e homem servem, por sua
vez, à vida da folha, do arbusto e da árvore. As flores exalam sua fragrância e
desdobram sua beleza em bênção ao mundo. O Sol derrama sua luz para alegrar a mil
mundos. O próprio oceano, a origem de todas as nossas fontes, recebe as
correntes de toda a terra, mas recebe para dar. Os vapores que lhe ascendem ao
seio caem em chuveiros para regar a terra a fim de que ela produza e floresça.
Os anjos da glória acham seu prazer em dar — dar amor e infatigável cuidado a
almas caídas e contaminadas. Seres celestiais buscam conquistar o coração dos
homens; trazem a este mundo obscurecido a luz das cortes em cima; mediante um ministério
amável e paciente operam no espírito humano, para levar os perdidos a uma união
com Cristo, mais íntima do que eles próprios podem avaliar. Volvendo-nos,
porém, de todas as representações secundárias, contemplamos Deus em Cristo.
Olhando para Jesus, vemos que a glória de nosso Deus é dar. “Nada faço por Mim
mesmo” (João 8:28), disse Cristo; “o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo
Pai”. João 6:57. “Eu não busco a Minha glória” (João 8:50), mas “a dAquele que
Me enviou”. João 7:18. Manifesta-se nestas palavras o grande princípio que é a
lei da vida para o Universo. Todas as coisas Cristo recebeu de Deus, mas
recebeu-as para dar. Assim nas cortes celestes, em Seu ministério por todos os
seres criados: através do amado Filho, flui para todos a vida do Pai; por meio
do Filho ela volve em louvor e jubiloso serviço, uma onda de amor, à grande
Fonte de tudo. E assim, através de Cristo, completa-se o circuito da
beneficência, representando o caráter do grande Doador, a lei da vida.
No próprio Céu foi quebrantada
essa lei. O pecado originou-se na busca dos próprios interesses. Lúcifer, o
querubim cobridor, desejou ser o primeiro no Céu. Procurou dominar os seres
celestes, afastá-los de seu Criador, e receber-lhes, ele próprio, as homenagens.
Portanto, apresentou falsamente a Deus, atribuindo-Lhe o desejo de exaltação
própria. Tentou revestir o amorável Criador com suas próprias más
características. Assim enganou os anjos. Assim enganou os homens. Levou-os a
duvidar da palavra de Deus, e a desconfiar de Sua bondade. Como o Senhor seja
um Deus de justiça e terrível majestade, Satanás os fez considerá-Lo como
severo e inclemente. Assim arrastou os homens a se unirem com ele em rebelião
contra Deus, e as trevas da miséria baixaram sobre o mundo. A Terra
obscureceu-se devido à má compreensão de Deus. Para que as tristes sombras se
pudessem iluminar, para que o mundo pudesse volver ao Criador, era preciso que
se derribasse o poder enganador de Satanás. Isso não se podia fazer pela força.
O exercício da força é contrário aos princípios do governo de Deus; Ele deseja
unicamente o serviço de amor; e o amor não se pode impor; não pode ser
conquistado pela força ou pela autoridade. Só o amor desperta o amor. Conhecer
a Deus é amá-Lo; Seu caráter deve ser manifestado em contraste com o de
Satanás. Essa obra, unicamente um Ser, em todo o Universo, era capaz de
realizar. Somente Aquele que conhecia a altura e a profundidade do amor de
Deus, podia torná-lo conhecido. Sobre a negra noite do mundo, devia erguer-Se o
Sol da Justiça, trazendo salvação “sob as Suas asas”. Malaquias 4:2. O plano de
nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de
Adão. Foi a revelação “do mistério que desde tempos eternos esteve oculto”.
Romanos 16:25. Foi um desdobramento dos princípios que têm sido, desde os
séculos da eternidade, o fundamento do trono de Deus. Desde o princípio, Deus e
Cristo sabiam da apostasia de Satanás, e da queda do homem mediante o poder
enganador do apóstata. Deus não ordenou a existência do pecado. Previu-a,
porém, e tomou providências para enfrentar a terrível emergência. Tão grande
era Seu amor pelo mundo, que concertou entregar Seu Filho unigênito “para que
todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16.
Lúcifer dissera: “Subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu
trono. [...] Serei semelhante ao Altíssimo”. Isaías 14:13, 14. Mas Cristo,
“sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas
aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos
homens”. Filipenses 2:6, 7. Foi um sacrifício voluntário. Jesus poderia haver
permanecido ao lado de Seu Pai. Poderia haver retido a glória do Céu, e as
homenagens dos anjos. Mas preferiu entregar o cetro nas mãos de Seu Pai, e descer
do trono do Universo, afim de trazer luz aos entenebrecidos, e vida aos que
estavam quase a perecer. Cerca de dois mil anos atrás, ouviu-se no Céu uma voz
de misteriosa significação, saída do trono de Deus: “Eis aqui venho.”
“Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo Me preparaste. [...] Eis aqui
venho (no rolo do livro está escrito de Mim), para fazer, ó Deus, a Tua vontade”.
Hebreus10:5-7.
Nestas palavras anuncia-se o cumprimento do desígnio que
estivera oculto desde tempos eternos. Cristo estava prestes a visitar nosso
mundo, e a encarnar. Diz Ele: “Corpo Me preparaste.” Houvesse aparecido com a
glória que possuía com o Pai antes que o mundo existisse, e não teríamos podido
resistir à luz de Sua presença. Para que a pudéssemos contemplar e não ser destruídos,
a manifestação de Sua glória foi velada. Sua divindade ocultou-se na humanidade
— a glória invisível na visível forma humana. Esse grande desígnio havia sido
representado em tipos e símbolos. A sarça ardente em que Cristo apareceu a
Moisés, revelava Deus. O símbolo escolhido para representação da Divindade foi
um humilde arbusto que, aparentemente, não tinha nenhuma atração. Abrigou,
porém, o Infinito. O Deus todo-misericordioso velou Sua glória num símbolo por
demais humilde, para que Moisés pudesse olhar para ela e viver. Assim na coluna
de nuvem de dia e na de fogo à noite, Deus Se comunicava com Israel, revelando aos
homens Sua vontade e proporcionando-lhes graça. A glória de Deus era
restringida, e Sua majestade velada, para que a fraca visão de homens finitos a
pudesse contemplar. Da mesma maneira Cristo devia vir no “corpo abatido”
(Filipenses 3:21), “semelhante aos homens”. Aos olhos do mundo, não possuía
beleza para que O desejassem; e não obstante era o encarnado Deus, a luz do Céu
na Terra. Sua glória estava encoberta, Sua grandeza e majestade ocultas, para
que pudesse atrair a Si os tentados e sofredores.
Deus ordenou a Moisés acerca de Israel:
“E Me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êxodo 25:8), e habitou no
santuário, no meio de Seu povo. Durante toda a fatigante peregrinação deles no
deserto, o símbolo de Sua presença os acompanhou. Assim Cristo estabeleceu Seu
tabernáculo no meio de nosso acampamento humano. Estendeu Sua tenda ao lado da
dos homens, para que pudesse viver entre nós, e tornar-nos familiares com Seu
caráter e vida divinos. “O Verbo Se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a
Sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”.
João 1:14. Desde que Cristo veio habitar entre nós, sabemos que Deus está relacionado
com as nossas provações, e Se compadece de nossas dores. Todo filho e filha de
Adão pode compreender que nosso Criador é o amigo dos pecadores. Pois em toda
doutrina de graça, toda promessa de alegria, todo ato de amor, toda atração
divina apresentada na vida do Salvador na Terra, vemos “Deus conosco”. Mateus
1:23. Satanás apresenta a divina lei de amor como uma lei de egoísmo. Declara
que nos é impossível obedecer-lhe aos preceitos. A queda de nossos primeiros
pais, com toda a miséria resultante, ele atribui ao Criador, levando os homens
a olharem a Deus como autor do pecado, do sofrimento e da morte. Jesus devia patentear
esse engano. Como um de nós, cumpria-Lhe dar exemplo de obediência. Para isso
tomou sobre Si a nossa natureza, e passou por nossas provas. “Convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos”. Hebreus2:17.
Se tivéssemos de sofrer qualquer coisa que Cristo não houvesse suportado,
Satanás havia de apresentar o poder de Deus como nos sendo insuficiente.
Portanto, Jesus “como nós, em tudo foi tentado”. Hebreus 4:15. Sofreu toda
provação a que estamos sujeitos. E não exerceu em Seu próprio proveito poder
algum que nos não seja abundantemente facultado. Como homem, enfrentou a
tentação, e venceu-a no poder que Lhe foi dado por Deus. Diz Ele: “Deleito Me
em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do Meu coração”.
[13] Salmos 40:8. Enquanto andava fazendo o bem e curando a todos os aflitos do
diabo, patenteava aos homens o caráter da lei de Deus, e a natureza de Seu
serviço. Sua vida testifica ser possível obedecermos também à lei de Deus.
Por Sua humanidade, Cristo estava
em contato com a humanidade; por Sua divindade, firma-Se no trono de Deus. Como
Filho do homem, deu-nos um exemplo de obediência; como Filho de Deus, dá-nos
poder para obedecer. Foi Cristo que, do monte Horebe, falou a Moisés, dizendo:
“Eu Sou o Que Sou. [...] Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a
vós”. Êxodo 3:14. Foi esse o penhor da libertação de Israel. Assim, quando Ele
veio “semelhante aos homens”, declarou ser o EU SOU. O Infante de Belém, o
manso e humilde Salvador, é Deus manifestado “em carne”. 1 Timóteo 3:16. A nós
nos diz: “Eu Sou o Bom Pastor”. João 10:11. “Eu Sou o Pão Vivo”. João 6:51. “Eu
Sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. João 14:6. “É-Me dado todo o poder no Céu e
na Terra”. Mateus 28:18. Eu Sou a certeza da promessa. Sou Eu, não temais.
“Deus conosco” é a certeza de nossa libertação do pecado, a segurança de nosso
poder para obedecer à lei do Céu. Baixando a tomar sobre Si a humanidade,
Cristo revelou um caráter exatamente oposto ao de Satanás. Desceu, porém, ainda
mais baixo na escala da humilhação. “Achado na forma de homem, humilhou-Se a Si
mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. Filipenses 2:8. Como o
sumo sacerdote punha de parte suas suntuosas vestes pontificais, e oficiava no
vestuário de linho branco, do sacerdote comum, assim Cristo tomou a forma de servo,
e ofereceu sacrifício, sendo Ele mesmo o sacerdote e a vítima. “Ele foi ferido
pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos
traz a paz estava sobre Ele”. Isaías 53:5. Cristo foi tratado como nós
merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito.
Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos
justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que
nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia. “Pelas Suas
pisaduras fomos sarados”. Isaías 53:5. Pela Sua vida e morte, Cristo operou
ainda mais do que a restauração da ruína produzida pelo pecado. Era o intuito
de Satanás causar entre o homem e Deus uma eterna separação; em Cristo, porém,
chegamos a ficar em mais íntima união com Ele do que se nunca houvéssemos
pecado. Ao tomar a nossa natureza, o Salvador ligou-Se à humanidade por um laço
que jamais se partirá. Ele nos estará ligado por toda a eternidade. “Deus amou
o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito”. João 3:16.
Não O deu somente
para levar os nossos pecados e morrer em sacrifício por nós; deu-O à raça
caída. Para nos assegurar Seu imutável conselho de paz, Deus deu Seu Filho unigênito
afim de que Se tornasse membro da família humana, retendo para sempre Sua natureza humana.
Esse é o penhor de que Deus cumprirá Sua palavra. “Um Menino nos nasceu, um
Filho se nos deu; e o principado está sobre os Seus ombros”. Isaías
9:6.
Deus adotou a natureza humana na pessoa de Seu Filho,levando a mesma ao mais alto
Céu. É o “Filho do homem”, que partilha do trono do Universo. É o “Filho do
homem”, cujo nome será “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade,
Príncipe da paz”. Isaías 9:6. O EU SOU é o Árbitro entre Deus e a humanidade,
pondo a mão sobre ambos. Aquele que é “santo, inocente, imaculado, separado dos
pecadores” (Hebreus 7:26), “não Se envergonha de nos chamar irmãos”. Hebreus
2:11. Em Cristo se acham ligadas a família da Terra e a do Céu. Cristo
glorificado é nosso irmão. O Céu Se acha abrigado na humanidade, e esta
envolvida no seio do Infinito Amor. Diz Deus de Seu povo: “Como as pedras de uma
coroa eles serão exaltados na sua Terra. Porque, quão grande é a Sua bondade! E
quão grande é a Sua formosura!” Zacarias 9:16, 17. A exaltação dos remidos será
um eterno testemunho da misericórdia de Deus. Ele há de “mostrar nos séculos
vindouros as abundantes riquezas da Sua graça, pela Sua benignidade para
conosco em Cristo Jesus”. Efésios 2:7. “Para que [...] a multiforme sabedoria
de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos Céus, segundo o eterno
propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor”. Efésios 3:10, 11.
Por meio da
obra redentora de Cristo, o governo de Deus fica justificado. O Onipotente é
dado a conhecer como o Deus de amor. As acusações de Satanás são refutadas, e
revelado seu caráter. A rebelião não se levantará segunda vez. O pecado jamais
poderá entrar novamente no Universo. Todos estarão por todos os séculos
garantidos contra a apostasia. Mediante o sacrifício feito pelo amor, os
habitantes da Terra e do Céu se acham ligados a seu Criador por laços de
indissolúvel união. A obra da redenção será completa. Onde abundou o pecado,
superabundou a graça de Deus. A Terra, o próprio campo que Satanás reclama como
seu, será não apenas redimida, mas exaltada. Nosso pequenino mundo, sob a maldição
do pecado, a única mancha escura de Sua gloriosa criação, será honrado acima de
todos os outros mundos do Universo de Deus. Aqui, onde o Filho de Deus habitou na
humanidade; onde o Rei da Glória viveu e sofreu e morreu — aqui, quando Ele
houver feito novas todas as coisas, será o tabernáculo de Deus com os homens,
“com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e
será o seu Deus”. Apocalipse 21:4. E através dos séculos infindos, enquanto os
remidos andam na luz do Senhor, hão de louvá-Lo por Seu inefável Dom — Emanuel,
“Deus Conosco”.
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