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DIA DAS MÃES - SUGESTÕES DE PROGRAMAS









Sugestão de Textos Para o dia das Mães
Como surgiu o Dia das Mães
A história da criação do Dia das Mães
começa nos Estados Unidos, em maio de
1905, em uma pequena cidade do Estado
da Virgínia Ocidental. Foi lá que a filha de
pastores Anna Jarvis e algumas amigas
começaram um movimento para instituir
um dia em que todas as crianças se
lembrassem e homenageassem suas
mães.
A idéia era fortalecer os laços familiares e
o respeito pelos pais. Para Anna, a data
tinha um significado mais especial:
homenagear a própria mãe, Ann Marie
Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo
ano. Ann Marie tinha almejado um feriado
especial para honrar as mães.
Durante três anos seguidos, Anna lutou
para que fosse criado o Dia das Mães. A
primeira celebração oficial aconteceu
somente em 26 de abril de 1910, quando o
governador de Virgínia Ocidental, William
E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães
ao calendário de datas comemorativas
daquele estado. Rapidamente, outros
estados norte-americanos aderiram à
comemoração. Em 1914, a celebração foi
unificada nos Estados Unidos, sendo
comemorado sempre no segundo domingo
de maio. Em pouco tempo, mais de 40
países adotaram a data.
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi
promovido pela Associação Cristã de
Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio
de 1918. Em 1932, o então presidente
Getúlio Vargas oficializou o feriado.
Mas Anna não foi a primeira a sugerir a
criação do Dia das Mães. Antes dela, em
1872, a escritora Julia Ward Howe chegou
a organizar em Boston um encontro de
mães dedicado à paz.
Sugestões de presentes para o Dia das Mães
Presentes que não custam dinheiro, mas custam nosso amor L. R. Silvado
O presente do escutar
Mas você realmente deve escutar. Nada
de interromper, nada de sonhar
acordado, nada de planejar sua
resposta. Apenas escute com interesse,
afeto e atenção!
O presente do afeto
Seja generoso com abraços e beijos,
tapinhas nas costas e aperto de mãos
na hora certa. Deixe estas pequenas
atitudes demonstrarem o amor que você
tem por sua mãe.
O presente da risada
Recorte desenhos. Compartilhe artigos
e histórias engraçadas. Seu presente
vai dizer "eu adoro rir com você."
O presente de um bilhete
Pode ser um simples "Obrigado pela
ajuda" ou um soneto inteiro. Um bilhete,
mesmo pequeno, manuscrito, pode ser
lembrado por toda a vida, e pode até
mudar uma vida. Diga do seu amor,
gratidão por algo específico que ela fez
ou simplesmente por ter-lhe dado a
vida.
O presente de um elogio
Um simples e sincero, "Você fica muito
bem de vermelho", "Você fez um
excelente trabalho" ou "A comida estava
maravilhosa" pode tornar o dia de
alguém melhor. Imagine o impacto de
ouvir isto do próprio filho ou filha!
O presente de um favor
Todo dia, saia da rotina e faça alguma coisa
gentil. Telefone para perguntar como vai,
passe por lá para deixar um pão quentinho ou
cortar a grama. Ajude-a a entender aquela
carta ou conserte aquela torneira que pinga
sem parar.
O presente da solidão
Há momentos quando não queremos nada
além de ficarmos sozinhos. Seja sensível a
esses momentos e dê o presente da solidão
respeitando a sua mãe como pessoa sem
entretanto deixar dúvidas quanto ao seu apoio
incondicional.
O presente da disposição alegre
O caminho mais fácil para nos sentirmos bem
é dizer uma palavra gentil a alguém,
especialmente à nossa mãe! De fato, não é
tão difícil assim dizer, "Olá" ou "Muito
Obrigado."
O presente da fé renovada
Ore a Deus pela sua mãe e faça isto na
presença dela também. Reparta com ela um
trecho da Bíblia que traga uma mensagem de
confiança e paz ao coração. (por exemplo o
Salmo 23; Romanos 8:31-39; Salmo 121)
Filhos são bençãos de Deus com todo o
potencial necessário para abençoar os seus
pais. Aproveite este dia especial para deixar
Deus usar o "seu presente" para tornar a vida
de sua mãe mais alegre. Peça agora a ajuda
dele para escolher pelo menos um dos
presentes acima!
Abaixo um só dia das Mães
Átila
Quase todas as pessoas quando pensam em "mãe" experimentam um sentimento doce e terno que
invade a alma e faz brotar lembranças acomodadas. Nem todas positivas, edificantes, mas, sem
dúvida, "mãe", na maioria das vezes, personifica uma virtude que está em falta hoje em dia em
qualquer nível de relacionamento, desde interpessoal até do homem para com ele mesmo. O AMOR!
Basta abrirmos os olhos para encontrarmos histórias de amor materno que comprovam esta
declaração. Quantas mães que por amor se submetem a tratamentos hostis, desiguais, vexatórios,
escravisadores, que as levam a abrir mão de sua individualidade e, até, dignidade, para defenderem
a nós, os seus filhos. Tudo por amor. Por isso um único dia separado para homenagearmos as mães
não é justo nem coerente.
Se cada um dos filhos reconhecesse este amor de uma maneira mais humana e menos materialista,
abençoando suas mães com reconhecimento, atenção e carinho de perto, presente, certamente
notariam a insuficiência desta única data e passariam a valorizar essa pessoa que inspira e faz tanta
diferença em nossas vidas.
Lembremos que este AMOR aponta para outro ainda mais profundo que liberta, que coloca ordem
no mundo interior, que flui em todo e qualquer coração e mente (negro, branco, rico ou pobre), que
nos faz novos de dentro para fora: O AMOR DE JESUS.
Que neste Dia das Mães nós possamos encontrar este amor especial para valorizarmos realmente o
outro.
Obrigado, Senhor, Por Todas As Mães do Mundo!
A primeira voz, que ouvi em minha vida, foi a voz de minha mãe.
O primeiro amor, que tive em minha vida foi mamãe também...
Peço ao bom Jesus, proteja e guarde quem me protegeu...
Ó mamãe, eu vejo o que fizeste por mim...
Ó mamãe, tu me amaste antes de me ver...estive em teu ventre,
estive em teus braços e agora quem está é você...
em meu coração!
Obrigado Senhor
Obrigado , Senhor , pela mãe que você me deu ...
... por todas as Mães do mundo
... pelas mães brancas , de pele alvinha ...
... pelas pardas , morenas ou bem pretinhas ...
... pelas ricas e pelas pobrezinhas ...
... pelas mães - titias , pelas mães -vovós , pelas madrastas -mães ,
... pelas professoras - mães ...
... pela mãe que embala ao colo o filho que não é seu ...
... pela saudade querida da mãe que já partiu ...
... pelo amor latente em todas as mulheres , que
desperta ao sentir desabrochar em si uma nova vida ...
... pelo amor , maravilhoso amor que une mães e filhos ...
Eu te agradeço , Senhor !
Apenas O Suficiente!
Há pouco tempo, estava no aeroporto e vi mãe e filha se despedindo.
Anunciaram a partida, elas se abraçaram e a mãe disse:
- Eu te amo. Desejo o suficiente para você.
A filha respondeu:
- Mãe, nossa vida juntas tem sido mais do que suficiente. O seu amor é tudo de que sempre precisei.
- Eu também desejo o suficiente para você.
Elas se beijaram e a filha partiu. A mãe passou por mim e se encostou na parede. Pude ver que ela
queria, e precisava, chorar. Tentei não me intrometer nesse momento, mas ela se dirigiu a mim,
perguntando:
- Você já se despediu de alguém sabendo que seria para sempre?
- Já - respondi. Me desculpe pela pergunta, mas por que foi um adeus para sempre?
- Estou velha e ela vive tão longe daqui. Tenho desafios à minha frente e a verdade é que a próxima
viagem dela para cá será para o meu funeral.
- Quando estavam se despedindo, ouvi a senhora dizer "Desejo o Suficiente para você". Posso saber
o que isso significa?
Ela começou a sorrir.
- É um desejo que tem sido passado de geração para geração em minha família. Meus pais
costumavam dizer isso para todo mundo.
Ela parou por um instante e olhou para o alto como se estivesse tentando se lembrar em detalhes e
sorriu mais ainda.
- Quando dissemos "Desejo o suficiente para você", estávamos desejando uma vida cheia de coisas
boas o suficiente para que a pessoa se ampare nelas.
Então, virando-se para mim, disse, como se estivesse recitando:
- Desejo a você sol o suficiente para que continue a ter essa atitude radiante.
Desejo a você chuva o suficiente para que possa apreciar mais o sol.
Desejo a você felicidade o suficiente para que mantenha o seu espírito alegre.
Desejo a você dor o suficiente para que as menores alegrias na vida pareçam muito maiores.
Desejo a você que ganhe o suficiente para satisfazer os seus desejos materiais.
Desejo a você perdas o suficiente para apreciar tudo que possui.
Desejo a você "alôs" em número suficiente para que chegue ao adeus final.
Ela começou então a soluçar e se afastou.
Dizem que leva um minuto para encontrar uma pessoa especial, uma hora para apreciá-la, um dia
para amá-la, mas uma vida inteira para esquecê-la.







ZÍNGARA CRISTÃ - ENCENAÇÃO
Cenário - Uma sala de boa aparência - mesa e carteiras - uma fotografia na mesa

Personagens - Mãe, filha de 6 anos - uma moça entre 15 e 16 anos para substituir a menina de 6 anos já crescida. Crianças - empregada e ciganas.


I PARTE

Mãe - Três meses faz que perdi o meu saudoso esposo, e grande é minha infelicidade. Não tenho alívio! Meus olhos se enchem de lágrimas todas as vezes que olho esta fotografia de nós três: Meu marido, minha filhinha e eu.
Mas o grande infortúnio que me assaltou e me tortura seja talvez atenuado com a tarefa imensa que me cabe: Educar e preparar minha filhinha para uma vida feliz, pois bem sei que a educação perfeita é capaz de prevenir males nesta vida. E uma educação perfeita só é completa, quando os princípios das Escrituras, forem a base do lar. Quero de todo coração seguir o exemplo da mãe de Timóteo, que desde a meninice lhe ensinou as sagradas letras e se isso fizer, estou certa, terei a recompensa.

Filha - (entra correndo) Mãezinha, a senhora está falando sozinha? Pensei que as crianças já estivessem ai com a senhora.

Mãe - Não benzinho, elas ainda não vieram. Vá brincar com a dorli. (a menina pega a boneca que deve estar sentada em uma cadeirinha numa sala) Quantas meninas você convidou para brincar hoje, Celinha?

Filha - São cinco, mamãe. (Batem à porta) Elas já estão ai, mamãe. (A menina sai correndo e cumprimenta as amiguinhas que vão entrando).

Mãe - Boa tarde, vocês não ficarão zangadas se for preciso brincar aqui dentro não é?

Meninas - Não senhora.

Mãe - Lá fora está um pouco frio e vocês vão brincar aqui dentro. De que vocês vão brincar.

Meninas - A canoa virou.

Mãe - Então podem começar

Meninas - (Cantam três vezes)

Justina - (A empregada entra assustada) Patroa! Dona Amélia!

Mãe - O que foi Justina?

Justina - A Dona Rute com a dona Maria mandou leva as filhinhas delas bem ligeiro.

Mãe - Porque, Justina? Elas ainda não brincaram quase nada.

Justina - Pro mor de que tem um bando de ciganos roubano crianças. Ela tem medo que as crianças vai pro má.

Mãe - Então leve, Justina! Depressa, leve-as; não quero responsabilidades.

Justina - (Saindo com as meninas) Cuidado com a Ceinha, dona Amélia.

Mãe - Não tem perigo, Justina. Leve as meninas direitinho e depressa.

Justina - (Saindo com as meninas) Cuidado com a Ceinha, D. Amélia, não deixe ela ir pra rua.

Filha - Mãezinha, eu queria brincar mais um pouquinho com as meninas.

Mãe - Não fique triste, benzinho, outro dia elas voltarão e você poderá brincar bastante com elas. Vá brincar com sua Dorly, vá...

Filha - Abraça a boneca. Ah... Minha Dorli (pega um paninho) Mãezinha, Corta um vestidinho para Dorli, corta? A Senhor corta mãezinha?

Mãe - Corto sim. (Toma o pano e finge que corta enquanto fala) Mas, você precisará tomar muito cuidado com a agulha para furar o dedinho, entendeu?

Filha - Sim mamãe.

Mãe - Celinha, você será capaz de costurar até mesmo um avental? Isso é o mais difícil que há na costura. (Entrega a fazenda cortada para a filha) Pronto, modistazinha, aqui está o vestidinho da boneca. Primeiro você ostura esta parte, depois esta outra e por fim a barra, entendeu?

Filha - Sim, mamãe, muito obrigada. (senta-se na cadeira e vai costurar)

Mãe - Celinha, mamãe vai fazer o jantar porque a Justina ainda não voltou. fique bem quietinha. Não saia da sala. Quando eu voltar quero ver o vestidinho pronto, viu costureirinha? (Beija a filha e sai)

Filha - Ah! Também já estou cansada de costurar. Vou fazer minha Dorli dormir. (Toma a boneca e canta "Dorme nenê" e dorme junto à boneca.)

Ciganas - (Zora e Norca entram devagar, pé por pé) Quanta coisa, veja! Vá pegando... Veja que beleza de menina... Vamos levá-la para nós. Psiu...
menina... menina bonitinha, venha cá! (Aos poucos a menina vai acordando)

Filha - Não! Mãe?...

Zora - Olha uma bala! (Joga e a menina pega) Venha cá, menina. olha outra... pga... pega... (joga 5 balas perto da menina. A menina se levanta e vai pegando as balas até perto da cigana, que a agarra. A menina sai gritando. Norca rouba a boneca e outras coisas que vê e sai correndo com Zora.)

Mãe - (Entra chamando a Celinha) Célia, Célia, Célia, minha filha, onde estás? (chorando) Será que... será possível que as ciganas... as ciganas... as ciganas roubaram minha filha? Célia, Célia, Célia querida! (Andando de um lado para o outro)

Justina - Mas, o que foi D. Amélia? Que aconteceu?

Mãe - (Chorando) Uma desgraça, Justina, Uma desgraça.

Justina - (Chega perto dela) Mas o que foi patroinha, me conta!

Mãe - Deixei-a na sala, mas já chamei muito e ela não me respondeu.

Justina - (Acha uma medalha no chão) Olha, patroinha, o que eu achei?

Mãe - (pega a medalha e atira no chão) Foram elas mesmo, foram elas mesmo. (Saem ambas, chorando)

Interlúdio (Fundo Musical)


Mãe - (Muito triste) Três dias se passaram. Estou cansada de tanto chorar. Minha vida parece ser um rosário de desgraça e misérias. Sinto por vezes que de mim se apodera o desespero. Tinha ainda o consolo de minha filha. Agora vivo sozinha com a dor e a tristeza. Mãos criminosas arrebataram aquela que era tudo pra mim. Que me resta senão a morte? Busco alento na palavra de Deus, e eis que me à mente incisiva repreensão: "Não sejais vagarosos no cuidado. Sede fervorosos no espírito servindo ao Senhor." Porque que me descuidei tanto, permitindo que perversos entrassem no meu lar, e levassem o que de mais precioso possuia? Se pudesse bradaria ao mundo, recomendando às mães: Jamais deixem os seus filhos ao leu. Com todo carinho zelem por eles, sempre. Tantos e tamanhos são os perigos, que o descuido de uma mãe pode ser fatal. (chora e assenta-se numa cadeira)

Justina - Dona Amélia, vá dormir, patroinha. Faz três dias e três noites que a Senhora não drome e nem come!

Mãe - Está bem, Justina, deixe-me (encosta a cabeça no sofá e chora)

Justina - A senhora há de se achá a sua fiinha, patroa.

D. Amélia - (Dorme e sonha que as meninas entram e cantam canoa virou junto com a Celinha. Dão uma volta e saem. Acorda assustada e diz chorando: Foi um sonho, foi um sonho. (sai chorando)


II PARTE

(Disco - "Violino Cigano")

Cenário - Cadeira suja, 2 caixotes, vidros/pretos, um fogareiro, etc...)

Tirza - (entra cantando) Bambu, calambu, bambuê, ribamba, xibanba, bambu (bis) Ango, calambô, etc. (Mexe no fogão, procura umas coisas, de repente encontra um vidro. Oh, o elixir das alegrias! Então Zora pensava que eu nunca havia de encontrar o tal elixir. (entra Kadija) Olha Kadija, a Zora pensava que eu nunca saberia em qual dos frascos eu poderia encontrá-lo. Ah!... Ah!... Ah!... (rí). A vida tem muitas alegrias. Olhando para os fundos diz: Kadija, lá vem Zora trazendo uma menina. Teremos muito trabalho.
Esta Zora, esta Zora tem cada uma! Só se sabew arranjar trabalho. Arruma depressa uma esteira, uma cadeira, antes que ela chegue.

Zora - (Entra com célia nos braços) - Depressa, depressa arruma uma cadeira para que eu tenha onde colocar esta menina. Ela está muito pesada. Como me doem os braços (deita a menina na esteira)

Tirza - (Olha a menina com desdém) Zora, o jantar está pronto. Vai jantar agora.

Zora - Não, não tenho fome. Estou cansada.

Kadija - (Olha a menina com carinho) pobre menina, tão bonitinha! Como tenho pena dela!

Tirza - (Zombando) Como Kadija está sentimental hoje!]

Norca - (entrando com a boneca e as outras coisas roubadas). Se você visse Kadija, essa menina morava nuyma casa tão linda!...

Zora - Até eu ciganona velha estou com sentimentalismo. Estou com muita pena desta menina.

Tirza - (Olha para a menina) Vejam, ela está acordando!

Célia - (Acorda, olha para a boneca que deve estar perto) Dorli! Onde estamos, Dorli? só você está comigo? Mãe... Mãe... (chora)

Zora - Cale essa boca menina. Casa de cigana é muito bom... Vamos, pare de chorar!

Kadija - (chegando-se perto dela) Não chore meu bem!

Tirza - É muito feio chorar na casa dos outros. Vamos lá para dentro e eu vou te ensinar a não chorar mais.

Zora - Estou muito cansada. Esta meninsa era muito pesada. Norca vá chamar tirza, porque eu preciso dar as minhas últimas ordens. (Norca sai, Tirza e Norca entram). Companheiras, vou partir para bem longe. Volto só daqui a dez luas! Tirza venha cá. Enquanto eu estiver longe você cuida, em meu lugar.
Toma conta do acampamento (ela fala com autoridade) Muita atenção! Esta menina, que trouxe, vai se chamar Tarina. Como é o nome da menina? (Dirigindo-se a todas)

Todas - (Em coro) Tarina.

Zora - Vai se chamar Tarina em homenagem à nossa última chefe que morreu. Essa menina é muito bonita. Vai ganhar muito dinheiro para nós.

Tirza - Vou ensiná esta menina Tarina, a roubá, menti, ver mão, tira sorte...

Zora - Muito bem, isso mesmo. Ensina bem essa menina. Se não ensinar bem esta menina até eu voltar, será castigada. Agora vou partir. Até eu voltar, companheiras!

Todas - (Em coro inclinando-se)

Boa sorte, senhora (zora sai)

Tirza - (muito alegre) Companheiras agora temos folga, só roubá pra comê. Vocês faz o que quisé. Cada qual cuide de sua vida. Zora só vai volta daqui a muito, muito tempo!

Todas (Contentes) Ah! Ah! Ah!... Que bom!

Norca - Já que estamos tão alegres, Tirza, vamos canta um pouco?

Tirza - Isso mesmo Norca, vamos cantar. (Cantam qualquer canção em castelhano bem atrapalhado para imitar os ciganos) Com a nossa alegria, até esquecemos de Tarina. Vamos Norca, vamos procurar Tarina, vamos ver o que ela está fazendo.

Norca - É mesmo Tirza, vamos. (ambas saem, ficando só Kadija)

Kadija - Sou uma cigana como as outras, mas não sei fezer as coisas tão bem como elas, tenho pena de roubar, tenho medo de mentir... pobre menina... Terá que se habituar a esta vida. Também fui roubada. Minha mãe... como me lembro dela, como eu a queria! Meu lar era um lar cristão e cheio de alegrias. Hei de ensinar a Tarina lindas verdades que aprendi de minha mãe. Vou guia-la nos caminhos do Senhor e vou servir-lhe de amparo. (sai)

(Fundo musical: Música cigana, bem suave)

(entra D. Amélia toda vestida de preto)

D. Amélia - (Tristemente) Aqui é o acampamento de ciganos. Mas está vazio. Ninguém! quanto tempo em busca de minha filha! Meus esforços se vão, minha esperança está perdida. (Sai, continua a música de fundo)

(No acampamento deve ter uma lâmpada coberta com papel vermelho e paus de lenha imitando o fogo)

Tarina - (Entra, não é mais uma menina, mas sim uma moça entre catorze e 15 anos. Chega-se perto do fogo, move a lenha, abana o fogo, senta-se num caixão perto e fala tristemente:) "O Senhor é o meu pastor, nada me faltará..." (pensa um pouco e diz abanando o fogo)

"Entrega o teu caminho ao Senhor, (levanta-se) confia nEle e Ele tudo fará." Que saudades tenho de minha mãezinha querida quando nos seus joelhos eu aprendia estes versinhos.

Kadija - (entrando) Tarina, tenho uma triste notícia a te dar. Zora, nossa chefe vai voltar. Espero que não esqueças as boas lições que te dei. Zora é perversa, má, exigente, foi ela que te roubou. Até aqui evitei que roubasses e mentisses. Tirza nos deu toda a liberdade. Mas agora, terá que fazer tudo o que Zora mandar. Quão bom seria se pudessemos fugir daqui.

Norca - (entrando) Kadija, passou-se o tempo e Zora vai voltar. Tirza não ensinou Tarina, vai ser castigada.

Kadija - Pobre Tirza, vai ser castigada.

Tirza - (Entrando) Companheiras. Kora vai chegar e eu não ansinei Tarina. Vou sofrer castigo. Vamos Tarina, vamos pra dentro. (Saem por uma porta e Zora entra por outra.)

Norca - Olha Kadija, Zora vem vindo.

Zora - Alô! Companheiras... (as duas: "Bem vinda, Senhora!" curvam a cabeça) Onde está Tirza? Onde está Tarina? Norca vá buscá-las.

Kadija - Tarina está grande, cresceu e está bonita. (entram Tirza e Tarina)

Zora - Tirza, você ensinou a Tarina tudo o que eu mandei? Vamos responda?! (Entra Tarina) Tarina! Oh, que menina bonita! Que cigana linda! Como cresceu! Já deve ter ganho muito dinheiro! Venha cá Tarina... Não sabe que eu sou a sua chefe? Você roubou, já mentiu?

Tarina - Não!

Zora - Não?... Tirza como é isso? Você não ensinou Tarina a roubar? Você vai ser castigada, vá pra dentro, todas vão já! (dirige-se a Tarina) Pois você vai hoje mesmo sair para ocmeçar a roubar e a mentir. Não quero gente vagabunda! Vamos!... Vamos!... (sai)

Tarina - (sozinha) Eu mentir, roubar ler mão? Eu fazer isto? Nunca, nunca! Minha mãezinha nunca me ensinou a roubar e mentir. Ainda me lembro das oranções de minha mãe, quando ela dizia assim: "Quero que a minha Célia seja sempre boazinha e obediente."Como desobedecer a minha mãezinha? Não, não farei isso, mesmo que me castigue.

Zora (entra com raiva) Ainda não foi menina? (Põe o avental) Vamos, obedeça senão será pior.

Tarina - Eu sei que a minha mãezinha está orando por mim. (Sai e o Grupo canta: "oração de minha mãe", enquanto muda cena)

III PARTE

Cenário - O mesmo da primeira parte. A casa de D. Amélia.

Mãe - Dez anos de martírio, que sobre os meus cabelos fizeram descer a brancura do inverno da velhice! Quanto sofrimento! E até hoje nada soube da minha filhinha... Talvez durma o sono impertubável da ignorada tumba!... Que sabe longe daqui viva uma existência de amarguras!... Ela está agora com 15 anos. É já uma moça feita. Que educação terá recebido daquelas ciganas? Tanto quisera dar-lhe a educação completa nos caminhos do Senhor

Voz - "Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até depois de muitos dias e não se desviará dele."

Mãe - É na infância e na adolescência que o caráter se aperfeiçoa e eu nada pude fazer por minha filha. Somente orar, clamar, por ela! E isto eu hei de fazer enquanto existir. Mães, zelai por aqueles que Deus bondosamente vos confiou. Que nunca preciseis chorar por causa do descuido. Dedicai a vossos filhos todo carinho e atenção, velando incansavelmente pelo seu bem-estar.

Justina - Patroa, patroa, uma ciganinha linda está aí, é uma belezinha. Ela disse que está com fome qué falá com a senhora e qué um pedaço de pão.

Mãe - Ora, Justina, você sabe o sentimento que eu tenho das ciganas e ainda me fala nelas. Mande-a embora.

Justina - Mas, patroa, se a senhora visse!? Não tinha coragem, nem parece cigana

Mãe - Mande-a embora, já disse, e não quero ver essa raça em minha casa.

Justina - (saindo) Tá bem, patroa... mas se a senhora visse a ciganinha, a senhora não tinha coragem de mandá embora.

Mãe - (Sozinha) Justina é uma excelente empregada, mas não compreende bem a minha dor. Tem razão, não é mãe...

Justina - (entrando) patroa, a ciganinha tá com tanta fome. Dá inté pena.

Mãe - Então dê-lhe um pedaço de pão, mas não a deixe entrar.

Justina - (Vai buscar o pão e volta) Patroa, mas a Senhora não acha que fica feio ela comê lá fora? Pode inté falá da senhora. Posso mandá entrá, não é patroinha? Posso, não é?

Mãe - Vá lá, mas não quero vê-la.

Justina - (manda a menina entrar e entrega-lhe o pedaço de pão) Pode comê este pão, mas oie heim? Senta aqui, e não robe nada que a patroa não gosta de gente que roba, Oie, mas não robe, heim?

Tarina - Não, não, eu não roubo (Há um retrato da Célia e da Dorli em cima de um móvel. Tarina olha muito atentamente para o retrato e depois exclama) Ah!... minha Dorly neste retrato!... Ainda com o mesmo vestidinho e com as trancinhas... É ela mesmo!

Mãe - Mas que ciganinha insolente. Ainda está aqui?

Tarina - Senhora, que mal lhe fiz eu? Por que a senhora me trata assim?

Mãe - As ciganas me causaram muito mal. Roubaram a minha filha e por isso eu as trato assim.

Tarina - Mas nem todas as ciganas são más, algumas são cristãs.

Mãe - Já se viu alguma cigana cristã? Menina, se há cigana cristã, elas não podem roubar, nem mentir.

Tarina - Mas isso eu nunca farei. Se alguém quiser me dar alguma coisa para comer e algumas moedas para eu não ser castigada aceitarei, porque se eu não levar alguma moeda serei castigada severamente. Por isso eu aceitarei alguma coisa, mas roubar, nunca! Minha mãezinha era cristã, parecia-se tanto com a senhora, mas nÃo tinha cabelos brancos.

Mãe - Como... conte-me a sua história menina, estou curiosa, por saber.

Tarina - Eu fui roubada bem pequenina de minha mãezinha.

Mãe - O que você está dizendo? Você foi roubada?

Tarina - Sim, fui roubada no dia em que mamãe, cortou um vestidinho para minha boneca. E eu tenho lembrança de minha mãezinha uma boneca, igual a esta, com o mesmo vestidinho. (mostra o retrato que está na mesa)

Mãe - Escuta, menina, diga-me uma coisa. Como é que você se chama?

Tarina - Eu me chamo Tarina.

Mãe - Ah!... Tarina...

Tarina - Porque? A senhora não gostou de meu nome? É tão bonito o meu nome...

Mãe - É bonito, mas não é esse nome que eu queria. Mas... fir sempre Tarina que a sua mãe lhe chamava?

Tarina - Não... Tarina é o nome que as ciganas me derma, mas a minha mãezinha me chamava... (pensativa) me chamava de Célia e a minha boneca Dorly igual a esta.

Mãe - O que? (pasma de espanto) Você se chama Célia? E sua boneca igual a esta se chama Dorly?

Tarina - (Também assustanda) Será que a senhora é minha mãezinha?

Mãe - Deixe-me ver bem o seu rosto para ver se você é minha Célia querida.
(abraçam-se)

Tarina - Oh! Minha mãezinha querida, que eu tanto queria encontrar!

Mãe - A minha Zíngara Cristã...

Justina É ela mesmo, inté parece que tava adivinhando. Ah! Sra. Cleia!

Mãe - Graças a Deus, as minhas orações foram atendidas. (saem abraçadas)


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44. O VERDADEIRO FILHO PRÓDIGO CONHEÇA MAIS: Lucas 15:11-32. OBJETIVO: Apreciar e agradecer sempre, as bênçãos que Deus provê cada dia. DISPOR DE: Um jovem vestido ao estilo antigo, porém com roupas elegantes, simulando ser rico. Que ele conte a história. HISTÓRIA: Quantos já escutaram a história do filho pródigo? Aquele filho que foi para muito longe, gastou tudo e logo voltou arrependido ao lar! Muitas vezes, é ensinado que esse é o “filho pródigo”. Mas quero compartilhar com vocês, a outra parte desta história. O filho pródigo não foi só o que foi embora, mas também o que ficou. Como é isso? Escutem bem. “Pródigo” significa: o que tem tudo. E esse finalmente, fui eu que fiquei. É certo que meu irmão fez algo muito errado. Pediu sua parte da herança, quando nosso pai estava ainda vivo. Isso era uma afronta. Era como dizer a um ancião que queria que ele já estivesse morto, para poder gozar da herança que era simplesmente o que meu pai tinha guardado, depois de to

JOGRAL - ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO

Todos - Enchei-vos do Espírito! 1,2 e 3 - Enchei-vos, enchei-vos!  4 - Não é um pedido. 5,6 - É uma ordem! 2 - Mas como poderei me encher do Espírito se passo o dia todo reclamando? Todos - Pare de reclamar! 4,5 e 6 - Graças a Deus, comece a dar! Todos - Agradeça! Dê graças! Diga obrigado! 1 - Obrigado pelo dia! 2 - Obrigado pela salvação! 3 - Dou graças pela família! 4 - Dou graças pelo pão! 5 - Agradeço a Tua companhia! 6- Agradeço a Tua proteção! Todos - Enchei-vos do Espírito! Falem uns com os outros em Salmos, assim: 1 - Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de Suas mãos! 2 - O Senhor é a nossa Luz e a nossa Salvação! 3 - A Ti elevamos a nossa alma! 4 - O Senhor é a nossa Rocha, o nosso Libertador! 5 - Esperamos com paciência no Senhor! 6 - O Senhor é a Fortaleza da nossa vida: a quem temeremos? Todos - Enchei-vos do Espírito cantando! 1,2 - Cantando e louvando! 3,4 - Louvando de coração ao Senhor!

ATIVIDADES BÍBLICAS - DAVI

ILUSTRAÇÕES QUEBRA CABEÇA DESENHO PARA COLORIR AJUDANDO AS PESSOAS ENCONTRE AS DIFERENÇAS FAÇA VOCÊ MESMO ENIGMA LABIRINTO