Ingredientes |
Proporção |
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Farinha de Trigo |
100% |
1 kg |
Água |
58 à 60% |
580 a 600 g |
Fermento Biológico |
0,5-1,5% |
15g |
Sal |
2% |
20g |
Açúcar |
1% |
10g |
Gordura |
1% |
10g |
Reforçador de Farinha |
1% |
10g |
Temperatura da massa |
26 a 28ºC |
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Tempo de Descanso |
15-40 min |
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Temperatura de Crescimento |
35ºC |
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Tempo de Fermentação |
80-120 min |
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Temperatura do Forno |
190- 220ºC |
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Tempo de Forno |
15-25 min |
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Se for utilizar o fermento desidratado, considerar 1/3 da
quantidade exigida para a pasta.
Principais Defeitos Encontrados na
Panificação
DEFEITO |
ASPECTO |
CAUSA |
PROCEDIMENTO |
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DURA |
Perda da flexibilidade e
aumento na espessura da casca |
a) massa
dura b) pouco
descanso c) massa
encascada d) massa
forneada ainda fresca e) fermentação
incorreta f) forno
frio g) tempo
excessivo de cozimento |
a) ajustar
a consistência da massa b) aumentar
o tempo de descanso c) fermentar
as peças em local livre de corrente de ar, com temperatura até 35ºC e umidade
de 80 à 85% d) evitar
excesso de fermento e) fornear
quando as peças aprontarem f) ajustar
a temperatura do forno |
PÁLIDA |
Tonalidade de cor abaixo
do padrão de forneamento |
a) falta
de açúcar ou enzima alfa-amilase b) excesso
de descanso c) temperatura
da massa elevada d) massa
encascada e) excesso
de fermentação f) falta
de vapor no forno g) forno
frio |
a) diminuir
o tempo de descanso b) aumentar
a dose de açúcar ou alfa-amilase c) diminuir
o tempo de fermentação d) utilizar
o forno em temperatura mais alta |
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ESCURA |
Tonalidade de cor muito
acima do padrão, podendo variar do avermelhado até o preto, decorrente da
carbonização |
a) pouco
descanso b) temperatura
de massa baixa c) massa
forneada ainda fresca d) excesso
de açúcar ou alfa-amilase e) tempo
de fermentação curto forno muito quente |
a) aumentar
a temperatura da água b) aumentar
o tempo de descanso c) prolongar
o tempo de fermentação d) utilizar
o forno com temperatura mais baixa |
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ESCAMADA |
Em vez das rachaduras
desejáveis mostrarem-se firmes na casca, elas se desprendem quase que
totalmente, ficando presas só numa pequena extremidade |
a) forno
excessivamente quente b) descanso
excessivo da massa c) processos
muito curtos de elaboração d) esfriamento
dos pães muito rápido e) correntes
de ar frio |
a) utilizar
forno em temperatura mais baixa b) obter
descanso e crescimento final mais completo c) proporcionar
condições mais criteriosas de esfriamento |
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SOLTA |
A parte superior do pão
(casca) sobe de tal modo que se separa do miolo. Ao ser cortada a casca se
desprende do resto do pão. |
a) pouco
descanso b) pouca
fermentação c) excessivo
trabalho mecânico na massa d) massa
modelada mais de uma vez e) forno
excessivamente quente |
a) evitar
o excesso de trabalho mecânico b) fornear
com a massa no ponto correto de fermentação
c) ajustar
a modeladora para evitar rejeição d) dar
um descanso nas peças que a serem remodeladas e) diminuir
a temperatura do forno |
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EMPIPOCADA |
O pão mostra-se com várias
bolhas na crosta |
a) pouco
descanso b) modelagem
apertada c) insuficiente
quantidade de alfa-amilase, causando ineficiente produção de gases d) fermentação
em ambiente muito úmido e) excesso
de fermentação final excesso de vapor no forno |
a) aumentar
o tempo de descanso conforme a necessidade da massa b) ajustar
a modeladora c) manter
o ambiente de fermentação com umidade 80 à 85% d) diminuir
o vapor no forno |
ENRUGADA |
O pão tem ondulações na
sua casca |
a) massa
pouco maturada b) utilização
de farinha muito forte c) massa
mole demais d) excesso
de vapor e pouco tempo de secagem no forno |
a) deixar
a massa maturar o suficiente b) adicionar
a água corretamente c) empregar
farinha mais fraca ou misturar a forte d) diminuir
a umidade dos pães, deixando-os por mais tempo no forno |
DEFEITO |
ASPECTO |
CAUSA |
PROCEDIMENTO |
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COM GRUMOS |
O miolo do pão tem
partículas da sua estrutura agregada. |
a) cozimento
insuficiente do pão, especialmente nos tipos com casca (como o francês); e nesse caso é frequente
a presença de grumo entre a casca e o miolo b) massas
encascadas depois de modeladas c) utilização
de farinha germinada, cujo glúten se tornou instável, produzindo no
cozimento, grupos de natureza pegajosa d) empilhamento
das peças de pão de forma nas estantes, quando se encontram ainda quentes |
a) evitar
que massa forme crosta; se isso ocorrer, umedecer com água com temperatura
ambiente, antes de cortá-la ou
dividí-la b) trabalhar
a massa o mais rápido possível sobre a mesa c) no
caso de pão de forma, não empilhá-lo enquanto ainda quente |
COM ESTRIAS |
O miolo não mantém uma
estrutura uniforme, surgindo em alguns locais estrias, resultado da
compactação do miolo. |
a) utilização
de massa velha na mistura, sem a homogeneização suficiente b) trabalho
das buchas de massa desigual na modeladora c) no
caso do pão de fôrma, insuficiência na fermentação final, seguida por um
crescimento vigoroso no forno, que
produz estrias, seguindo as linhas da fôrma |
a) não
utilizar massa velha b) efetuar
corretamente a operação de modelagem c) para
o pão de fôrma, dar o tempo de fermentação adequado |
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QUE DESMORONA |
Quando cortado, o
miolo esfarela. Este problema vai se agravando conforme o pão envelhece. |
a) no
caso do pão francês, insuficiência de desenvolvimento do glúten (não atingiu
ponto de véu) b) modelagem
frouxa c) colocação
de uma fileira pequena de pães em forno grande, sem proteção adequada, o que absorve todo o calor d) proteção
insuficiente na lateral do forno |
a) desenvolver
bem a massa durante o amassamento, ou na cilindragem, até o ponto em que ao
esticar um pedaço de massa sem rompê-la, obtenha-se uma membrana bem fina (ponto de véu) b) modelar
cuidadosamente c) utilizar
corretamente o vapor d) proteger
adequadamente as peças dentro do forno |
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COM BURACOS |
Possui na estrutura do
miolo, aberturas diferenciadas dos alvéolos, ou seja, falhas na malha onde
vários alvéolos se transformam em um só, fugindo ao padrão. |
a) farinha
forte para processos curtos e rápidos b) distribuição
irregular dos ingredientes na massa, provocado por tempo curto de mistura c) absorção
incorreta da água d) pouco
tempo de descanso e) fermento
fresco velho que trabalha lenta e irregularmente f) massa
fria demais g) abuso
do óleo ou farinha de poar, que não sela devidamente na modelagem h) modelagem
frouxa i) fermentação
precária da massa j) demasiado
calor no teto do forno |
a) modelar
bem (selando forte e devidamente) b) fermentar
bem a massa, utilizando somente fermento Pakmaya c) manter
a massa na temperatura correta d) utilizar
farinha adequada no processo e) misturar
bem os ingredientes f) aquecer
corretamente o forno e controlar a temperatura cuidadosamente |
DEFEITO |
ASPECTOS |
CAUSA |
PROCEDIMENTO |
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PEGAJOSA |
A massa quando
tocada com a ponta dos dedos apresenta aderência, grudando. |
a) muito
açúcar e/ou líquidos, principalmente leite e ovos b) quantidade
de enzimas alfa-amilase demasiada c) presença
de outros amidos na massa d) tempo
de mistura exagerado e) fermentação
curta f) farinha
velha g) farinha
fraca |
a) equilibrar
com a quantidade de alfa-amilase existente na farinha, o açúcar da receita e
a alfa- amilase do reforçador. b) aumentar
a quantidade de sal c) regular
a quantidade de líquidos e/ou ovos d) usar
o tempo correto de mistura e fermentação e) evitar
o uso de farinha fraca ou estocada por muito tempo |
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ÁCIDO |
O pão tem odor e sabor
ácido |
a) produção
excessiva de ácido láctico na massa,
resultado de prolongadas fermentações em temperaturas muito altas. As
bactérias ácidas que funcionam melhor em altas temperaturas atuam e
acidificam o produto. |
a) manter
a temperatura da massa baixa b) trabalhar
com fermentações mais curtas c) evitar
o uso de massa velha |
COM VISCOSIDADE |
Ao se colocar o dedo no
miolo do pão, ele adere. O mesmo
ocorre na fatiadora, formulando grumos nas lâminas. Apresenta manchas de cor parda no centro do miolo e desprende
um odor ácido. |
a) aumento
da temperatura e da umidade do ambiente (verão) b) más
condições de higiene c) resfriamento
deficiente do pão d) temperatura
do forno muito alta e) fermentação
disparada f) farinha
envelhecida g) farinha
mofada |
a) aumentar
a quantidade de sal refinado para 2 a 2,5% b) reduzir
a quantidade dos melhoradores utilizados c) aumentar
o tempo de mistura da massa, sem permitir o aumento da temperatura final d) utilizar
água gelada o suficiente para obter a massa ao redor dos 26 a 28ºC e) evitar
que os tempos de descanso das bolas ou de repouso da massa não sejam
distendidos f) diminuir
a temperatura do forno, aumentando assim, o tempo de permanência da massa g) fazer
um controle rígido das fermentações h) acidificar
a massa i) manter
a higiene máxima em todo o processo |
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DESCOSTURADO |
A costura se destaca
do pão, abrindo uma aba lateralmente (abrindo asas) |
a) massa
fresca b) massa
dura c) modeladora
frouxa d) massa
ressecada e) colocação
com fecho (costura) para cima ou para os lados |
a) efetuar
uma arrumação das peças nas assadeiras, tendo o cuidado de deixar a costura
para baixo b) ajustar
a consistência da massa c) fornear
a massa no ponto adequado de fermentação d) colocar
as peças modeladas para crescer em local com umidade de 80 a 85% |
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CHINELADO |
O pão não possui
altura compatível com a quantidade de massa, e seu lastro encontra-se
rente à superfície onde foi assado. |
a) massa
pouco desenvolvida b) excesso
de trabalho mecânico c) massa
mole d) aditivos
sem poder de ação e) excesso
de fermentação final f) temperatura
do forno muito alta g) forno
frio |
a) desenvolver
bem a rede de glúten b) utilizar
a quantidade de líquido ideal c) usar
aditivos na validade e de fabricantes idôneos d) fornear
as peças assim que aprontarem e) ajustar
a temperatura do forno para o ideal a cada tipo de pão e seus pesos
correspondentes |
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